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Qualidade do transporte

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Por Redação
Atualização:

No dia 20 de janeiro esperei por 55 minutos pelo ônibus Vila Monumento-Vila Madalena (Linha 407-M). Mesmo após receber constantes reclamações sobre atrasos, quebra de dois ônibus (uma vez, dois deles quebraram sucessivamente) e baratas no coletivo, a Secretaria Municipal de Transportes (SPTrans) nos presenteou com um aumento de quase 20% na tarifa. Qual a contrapartida desse aumento, já que os únicos beneficiários são as empresas de ônibus? A fiscalização é claramente insuficiente e as punições parecem não intimidar as empresas, que continuam cometendo as infrações. E quem paga a conta, agora ainda mais salgada, é o cidadão.PATRÍCIA MARCHESONI QUILICISão PauloMarco Siqueira, da Assessoria de Comunicação Social da SPTrans, esclarece que o serviço 407-M Vila Monumento-Vila Madalena vem sendo fiscalizado. Responde que, dos quatro acompanhamentos realizados por fiscais ao longo do mês de fevereiro nessa linha, em apenas uma ocasião ela não circulou conforme o programado. Informa que, diante da queixa da leitora sra. Patrícia, a secretaria continuará fiscalizando o serviço. Explica que, por causa do acompanhamento feito pelo chamado Sistema Integrado de Monitoramento, é possível verificar o desempenho de todas as 1.300 linhas do sistema sem a necessidade de que os fiscais estejam em cada uma delas. Acrescenta que essa ferramenta, que funciona por sistema de GPS, trouxe mais qualidade à fiscalização feita pela SPTrans. Com relação ao aumento da tarifa cobrada, a secretaria justifica que o último reajuste ocorreu em novembro de 2006. Conta astronômicaTemos uma empresa que funciona na Rua Cesário Alvim desde 2008. Quando começamos a trabalhar, a conta de luz era em torno de R$ 350. A partir de junho de 2008, a fatura começou a vir em torno de R$ 50. Em novembro de 2008, abrimos o primeiro protocolo de reclamação, informando que a conta estava errada. Entre os dias 6/11/2008 e 2/6/2009, abrimos cinco protocolos sem nunca receber retorno. Em novembro de 2009, recebemos uma conta no valor de R$ 5.255,35. Abrimos mais dois protocolos, sem retorno. Fomos à agência da AES Eletropaulo e descobrimos que a concessionária não havia registrado nenhum protocolo. A atendente nos orientou a não pagar a fatura e disse que um técnico seria enviado ao local. Mas ele nunca apareceu e recebemos contas em torno de R$ 5 mil e avisos de corte. Somente em relação a esse problema, temos mais quatro protocolos. Para piorar, em 28/1 deste ano, houve uma queda de fase (de energia) que acarretou queima de um motor e, consequentemente, a empresa parou. Mas a Eletropaulo alega que não detectou nenhum problema na rede. No dia seguinte, abrimos mais dois protocolos. Em 1.º/2, a empresa parou de novo porque a energia não entra na fase 1. Abrimos mais três protocolos. Outras empresas estabelecidas na mesma rua também tiveram o mesmo problema. MONICA VAZ GUIMARÃESSão PauloA AES Eletropaulo informa que, após verificação no medidor de energia elétrica, foi confirmado o consumo apresentado nas faturas. As últimas contas foram faturadas pela taxa mínima, pois o leiturista não teve acesso ao equipamento. As contas referentes a outubro, novembro e dezembro de 2009 foram revisadas e encaminhadas para a cliente com o vencimento prorrogado.A leitora comenta: Não considero o problema resolvido. A Eletropaulo, além de ter dado essa resposta vaga, não entrou em contato comigo. Recebemos a visita de um técnico e aguardamos o resultado da visita. O leiturista só não teve acesso ao equipamento em novembro, pois veio num sábado, e em dezembro, estávamos emférias coletivas.O problema continuaHá cerca de um mês, reclamei à Coluna que a Telefônica teimava em cobrar uma conta já paga. A empresa pediu desculpas e pensei que o assunto estava encerrado, mas me enganei. Neste mês enviaram a fatura de novo. A justificativa da empresa é que o serviço de cobrança é terceirizado, eles não têm como abortá-lo e tenho de aguardar que meu nome seja excluído do sistema!JOSÉ CARLOS P. ISMAELSão PauloA Telefônica informa que já tomou providências para que o leitor sr. Ismael, que não tem nenhum débito com a empresa, não receba novas ligações de cobrança.O leitor comenta: Informo que os telefonemas de cobrança continuam a infernizar minha vida. Não sei mais o que fazer para que eles parem.

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