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Quatro hackers de uma mesma quadrilha são presos no Pará

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Por Agencia Estado
Atualização:

Nos últimos três dias, a Polícia Federal do Pará prendeu mais três acusados de transferir contas bancárias de correntistas pela Internet e efetuar os saques com cartões eletrônicos em nome de terceiros. Um quarto hacker se entregou e outros seis foram soltos por ordem da Justiça Federal. Mais seis acusados continuam sendo procurados em todo o Pará. Nesta segunda-feira, foi preso José de Ribamar Silva Albuquerque, 22 anos, que faz parte da quadrilha desbaratada pela PF durante a operação Cavalo de Tróia II, realizada há quinze dias. Em outra cela da PF em Belém estão presos também os primos Fábio de Barros, 19 anos, e Anderson Barros, 26. Eles foram flagrados após retirar de uma agência dos Correios no centro da capital paraense material eletrônico utilizado no golpe contra correntistas. Os dois estavam em um automóvel Ford KA, de propriedade de Anderson, levando computadores, DVD´s, câmera fotográfica e filmadora, além de outros objetos eletrônicos. De acordo com a PF, os equipamentos foram enviados por outro hacker, Fabrício Fraga, que age em Marabá. Fraga foi preso na semana passada em uma casa no Guarujá, litoral de São Paulo. Com mandado de prisão expedido pela Justiça Federal paraense, o estudante de Parauapebas, Reinaldo Muniz Bittencourt, 26 anos, se apresentou no sábado passado na sede da PF acompanhado de seu advogado, Miguel Viana. Ele disse que preferiu se entregar a ser preso para não proporcionar maiores vexames a seus familiares. Bittencourt estava escondido em Fortaleza (CE). Ele admitiu fazer parte da quadrilha que movimentou R$ 240 milhões em dez meses, causando prejuízo de R$ 80 milhões às instituições financeiras. Viana disse que seu cliente esteve envolvido com desvio de dinheiro pela Internet, mas garantiu que o rapaz estava havia seis meses sem praticar qualquer crime. Seis acusados de fazer parte da quadrilha e que estavam presos em Belém foram soltos porque o prazo de 30 dias estabelecido em lei para prisão temporária havia expirado. Ao todo, hoje na PF de Belém estão presos 18 hackers de um total de 24. Os seis que foram soltos responderão ao processo em liberdade.

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