Chuva causa alagamento na Avenida Paula Souza, no bairro do Maracanã, no Rio Foto: DELMIRO JUNIOR/FUTURA PRESS
RIO – O Rio entrou em estágio de crise, o maior da escala, por causa da forte chuva que cai em vários bairros, conforme boletim do Centro de Operações da Prefeitura divulgado às 20 horas. Segundo o boletim, o estágio de crise se deve “à atuação de núcleos de chuva forte e muito forte nas zonas norte, sul e parte da zona oeste da cidade do Rio”.
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“A previsão para as próximas horas é de chuva forte, ocasionalmente muito forte, nessas regiões. Estão com o nível de escorregamento médio as bacias da Zona Sul e da Baía de Guanabara (bairros da região do Centro)”, diz o boletim.
Segundo a TV Globo, por causa do estágio de crise, foram disparadas 39 sirenes de alerta em 15 favelas da zona norte e do centro, por causa do risco de deslizamentos.
“Estamos com um volume de chuvas muito grande no maciço da Tijuca. Portanto moradores ou pessoas que se deslocam para as Zonas Norte e Sul da cidade devem evitar sair de casa até que a situação melhore”, escreveu o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), em suas contas nas redes sociais Twitter e Instagram.
Na escala do Centro de Operações da Prefeitura, o estágio de crise é o terceiro nível em uma escala de três e significa “chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos”.
Segundo a Prefeitura, o temporal castiga principalmente o centro, a zona sul e a zona norte. Até 20h15, o maior acúmulo de chuva foi detectado na favela da Rocinha, localizada entre a Gávea e São Conrado, na zona sul. O boletim do Centro de Operações da Prefeitura explica que o temporal se deve à chegada ao Estado do Rio de uma frente fria.
O Centro de Operações da Prefeitura fechou a Via Binário e as ruas nas imediações da Praça da Bandeira, na zona norte, por causa de alagamentos. A Via Binário liga a Rodoviária ao centro e foi construída nas obras de revitalização da região portuária, em curso na preparação para a Olimpíada de 2016.
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A Praça da Bandeira, tradicional local de alagamentos no Rio, foi um dos pontos da zona norte que recebeu a instalação de piscinões para coibir inundações, como parte do pacote de obras da Prefeitura para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016. A Praça da Bandeira está a cerca de 2 quilômetros do Estádio do Maracanã.
Chuvas deixam mortos na Grande São Paulo
1 / 36Chuvas deixam mortos na Grande São Paulo
Franco da Rocha
A presidente Dilma Rousseff sobrevoou em 12 de março áreas atingidas pela enchente em Franco da Rocha, a 45 quilômetros da capital paulista Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação
Franco da Rocha
Após sobrevoar a região, Dilma Rousselfparticipou de umareunião na Escola Superior dos Bombeiros, em Franco da Rocha Foto: Felipe Rau/Estadão
Franco da Rocha
Dilma se reuniu com o governador Geraldo Alckmin e com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, e visitou algumas áreas af... Foto: Felipe Rau/EstadãoMais
Mairiporã
A região visitada pela presidente sofreu grandes perdas por causa da chuva. Nesta foto, Carlos (blusa azul), morador do local, orienta os bombeiros so... Foto: Felipe Rau/EstadãoMais
Franco da Rocha
Vista aérea de Franco da Rocha, alagada pelas chuvas Foto: MARCEL NAVES/ESTADÃO
Franco da Rocha
Vista aérea de Franco da Rocha, alagada pelas chuvas Foto: MARCEL NAVES/ESTADÃO
Franco da Rocha
Vista aérea de Franco da Rocha, alagada pelas chuvas Foto: MARCEL NAVES/ESTADÃO
Francisco Morato
Francisco Morato foi a cidade do Estado de São Paulo com o maior número de mortes decorrentes das chuvas Foto: José Patrício/Estadão
Francisco Morato
Na Rua Raul Pompeia, em Francisco Morato, um casal morreu soterrado Foto: José Patrício/Estadão
Francisco Morato
Carro foi engolido pela lama após deslizamento em Francisco Morato Foto: José Patrício/Estadão
Francisco Morato
Parentes aguardamcarro do Instituto Médico Legal para remover os corpos de vítimas de soterramento em Francisco Morato Foto: José Patrício/Estadão
Francisco Morato
A Defesa Civil de Francisco Morato informou que há, no mínimo, 15 pontos com risco de desabamento na cidade Foto: José Patrício/Estadão
Francisco Morato
A prefeitura de Francisco Morato informou que durante todo o ano monitora as áreas de risco e realiza serviços de manutenção e limpeza nos córregos e ... Foto: José Patrício/EstadãoMais
Francisco Morato
Por determinação da prefeitura de Francisco Morato, todos os servidores públicos estão à disposição para atendimento às ocorrências Foto: José Patrício/Estadão
Mairiporã
Em Mairiporã, na Grande São Paulo, imóveis desabaram na Rua Primavera e mataram moradores Foto: Felipe Rau/Estadão
Mairiporã
Bombeiros socorrem feridos em Mairiporã e seguem trabalhos de buscas por vítimas Foto: Felipe Rau/Estadão
Mairiporã
Mairiporã foi fortemente atingida pelas chuvas na noite de 10 de março Foto: Felipe Rau/Estadão
Mairiporã
Mairiporã se localiza ao norte da região metropolitana de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão
Mairiporã
Os bombeiros estão desde o início da manhã de 11 de março buscando vítimas Foto: Felipe Rau/Estadão
São Paulo
A Marginal do Tietê, na capital paulista, alagou com o transbordamento do rio Foto: Hélvio Romero/Estadão
São Paulo
Motoristas enfrentaram dificuldades para trafegar pela Marginal do Tietê Foto: Hélvio Romero/Estadão
São Paulo
A água do Rio Tietê ficou com cor marrom Foto: Hélvio Romero/Estadão
São Paulo
No centro, a Ponte da Casa Verde; ao fundo, a Ponte Governador Orestes Quércia, conhecida como Estaiadinha Foto: Hélvio Romero/Estadão
São Paulo
Segundo meteorologista do Climatempo, a chuva volumosa era esperada desde o início da semana Foto: Hélvio Romero/Estadão
São Paulo
Na capital, a Marginal do Tietê ficou alagada; na altura da Ponte da Casa Verde, carros atravessaram o canteiro central para fugir dos pontos intransi... Foto: Bianca Pinto Lima/EstadãoMais
São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cancelou todos os compromissos do dia e entrou em contato com os prefeitos das cidades atingidas Foto: Hélvio Romero/Estadão
São Paulo
A maioria das estações do Centro de Gerenciamento de Emergências registrou mais de 60 mm e uma chegou a marcar 96 mm Foto: Hélvio Romero/Estadão
São Paulo
O mês de março marca o fim do período chuvoso na região metropolitana de São Paulo Foto: Hélvio Romero/Estadão
São Paulo
A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital, ficou com pontos de alagamento Foto: Juliana Diógenes/Estadão
São Paulo
Os portões 3, 13 e 14 da Ceagesp chegaram a ser interditadas para o tráfego de caminhões por volta das 9 horas Foto: Juliana Diógenes/Estadão
São Paulo
Área interditada na Ceagesp mais prejudicadafoi o Pavilhão das Melancias Foto: Juliana Diógenes/Estadão
São Paulo
Todos os produtos atingidos pela água na Ceagesp tiveram de ser descartados Foto: Juliana Diógenes/Estadão
São Paulo
Apesar da tempestade, a feira das flores ocorreu normalmente entre a meia-noite e as 8 horas Foto: Juliana Diógenes/Estadão
São Paulo
Equipes trabalharam toda a manhã para a limpeza da Ceagesp Foto: Juliana Diógenes/Estadão
Itatiba
A água invadiu biblioteca de Itatiba, no interior de São Paulo, e provocou estragos Foto: Clelia Lima
Campinas
Praça Beira-Rio, em Sousas, distrito de Campinas, ficou alagada na madrugada de 11 de março após o Rio Atibaia transbordar Foto: Divulgação
São Paulo. Em São Paulo, as chuvas da última sexta-feira, 11, deixaram 20 mortos. Cinco pessoas ainda estão desaparecidas. A presidente Dilma Rousseff sobrevoou a região metropolitana, afetada pelas enchentes, na manhã deste sábado. Ela e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fizeram uma reunião com a equipe técnica dos bombeiros e da Defesa Civil para discutir a situação da área castigada pelas chuvas. Também participaram os ministros da Secreraria de Governo, Ricardo Berzoini, e da Secretaria da Comunicação Social, Edinho Silva.