Seis rebeliões continuam em São Paulo

Porém todas as rebeliões do oeste do Estado terminaram

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Secretaria de Administração Penitenciária confirmou na noite desta segunda-feira que duas rebeliões em penitenciárias permanecem em andamento. Os presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia - com 1.289 presos, mas com capacidade para 750 pessoas - mantêm 11 pessoas reféns. Já na Penitenciária 2 de São Vicente, os 1.130 presos mantêm cinco agentes penitenciários como reféns. Nas Cadeias Públicas, cerca de quatro rebeliões estão em andamento na noite desta segunda-feira. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, os motins continuam nas cidades de Serra Negra, Itápolis, Ipauçu e Jandira. As outras rebeliões em cadeias públicas foram controladas. A secretaria não soube informar o número de reféns. A Coordenadoria Penitenciária do Oeste do Estado informou que, depois de 55 horas, estão encerradas todas as rebeliões da região. A última foi terminou por volta das 18 horas, em Pracinha, onde amotinados mantinham 2 agentes reféns. Dos 35 presídios da região, com 19,2 mil detentos, 18 deles, com cerca de 10 mil presos, se rebelaram desde as 11h de sexta-feira. No total, 95 agentes foram feitos reféns. Na noite de domingo, 11 presídios estavam rebelados com 71 reféns. A maioria das rebeliões acabou por volta das 12 horas desta segunda-feira, depois que os detentos aceitaram as condições para libertar os reféns. Dois agentes penitenciários foram baleados - um refém durante uma tentativa de fuga na P-1 de Mirandópolis e outro agente, baleado num ataque ao Instituto Penal Agrícola, de São José do Rio Preto. Ambos não correm risco de morte O número de detentos feridos não foi divulgado. Segundo a Coordenadoria, a avaliação do movimento ainda não tinha sido concluída até 18h40.

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