Uruguaia é presa após atropelar dois policiais rodoviários em Piraju

Um deles continua internado em um hospital da região com traumatismo craniano

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Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Uma mulher de nacionalidade uruguaia foi presa na noite desta terça-feira, 1º, depois de atropelar dois policiais numa base de policiamento rodoviário na rodovia Raposo Tavares, em Piraju, interior de São Paulo. Os dois sofreram ferimentos e um deles, com traumatismo craniano, continuava internado nesta quarta-feira, 2. A condutora, Lourdes Ezequiela Berthelot Masner, de 49 anos, fugiu do local do acidente sem prestar socorro às vítimas, mas foi perseguida e detida por outros policiais na mesma rodovia.  

Carro invadiu o acostamento, na altura do km 321 da Rodovia Raposo Tavares Foto: Reprodução Google Street View

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Quatro policiais do Comando Tático de Operações Rodoviárias (TOR) da Polícia Rodoviária Estadual faziam fiscalização do trânsito no retorno do feriado pelo Dia do Trabalhador, quando um carro invadiu o acostamento, na altura do km 321. O veículo atingiu em cheio o subtenente Nielson Aparecido Rodrigues da Silva e o cabo Moacir Jamaico Kamaguso. O subtenente ficou desacordado e foi levado para um hospital de Piraju. Com diagnóstico de traumatismo craniano, ele foi transferido para um hospital de Ourinhos. Nesta quarta, ele continuava em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

+++ Jovem morre após motorista perder o controle de carro e bater em poste O cabo sofreu torção no tornozelo e escoriações e também passou pelo hospital de Piraju, mas já recebeu alta. A estrangeira, que mora em Ourinhos, foi perseguida e detida pelos outros policiais e autuada em flagrante por lesão corporal e omissão de socorro. O teste do bafômetro indicou que ela não havia consumido álcool. A uruguaia passou a noite na cadeia feminina de Avaré. Nesta quarta-feira, 2, em audiência de custódia, a Justiça a autorizou a responder o processo em liberdade. Procurados, a mulher e seu advogado não quiseram falar com a imprensa.

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