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Cientistas brasileiros estão articulando uma campanha digital pela restauração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), recentemente fundido com o Ministério das Comunicações, na reforma promovida pelo governo interino de Michel Temer. Muitos estão substituindo suas fotos de perfil nas redes sociais, e até mesmo em seus currículos Lattes (a mais importante referência profissional de qualquer cientista no Brasil), por imagens com a hashtag #ficaMCTI ou #voltaMCTI.
O ex-ministro Sérgio Rezende, que no início desta semana deu entrevista ao Estado criticando a fusão dos ministérios, foi um dos primeiros a trocar sua foto na Plataforma Lattes: http://goo.gl/Be8fjE
Manifestações de rua foram realizadas nos últimos dias em algumas capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Natal. Há também uma petição no Avaaz, pedindo a volta do ministério: https://goo.gl/lqixz0
Prioridades?
O novo ministro, Gilberto Kassab (ex-prefeito de São Paulo), disse recentemente que quem foi extinto foi o Ministério das Comunicações, e que a pasta de Ciência e Tecnologia, sai fortalecida da fusão. Mas é difícil apostar nisso.
A preocupação da comunidade científica tem fundamento: É menos gente, com menos dinheiro, para fazer em um único ministério o que antes se fazia em dois (já com muita dificuldade). Essa é a conta, basicamente; e não tem como chegar a um resultado positivo. Na melhor das hipóteses, as duas áreas são prejudicadas.
Na hora de pagar as contas e distribuir recursos, qual vai ser a prioridade? Atender às demandas das empresas de TV e telefonia, que movimentam quantias imensas de dinheiro e poder; ou atender às necessidades dos pesquisadores nas universidades, cada vez mais quebradas e sucateadas? Entre dar dinheiro para pesquisar células humanas, versus construir células de telefonia celular, quem vai levar a melhor?
O presidente em exercício Michel Temer disse recentemente que está disposto a reconhecer erros e voltar atrás, quando necessário. Já voltou atrás no caso do Ministério da Cultura. Agora é a vez da Ciência.
Post atualizado às 18h30 do dia 4, com informações adicionais. E novamente às 12h15 do dia 8.
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