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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Conheça Belle Belinha, a nova sensação da internet

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Por Marcela Paes

A influencer Belle Belinha não revela o nome verdadeiro nem a idade. Foto: Edu Garcia

Sentada em sua cama, a influencer Belle Belinha mostra feliz para a reportagem o presente que ganhou de uma fã. Diferentemente das usuais cartinhas, bombons ou pelúcias recebidos por famosos, a adolescente tem um pacote de macarrão instantâneo nas mãos. "Olha que fofo. Eu nunca vou comer esse miojo. Vou guardar sempre". O regalo inusitado remete a um dos motivos pelos quais a garota, natural de Formiga, em Minas Gerais, ganhou fama na internet: o amor por alimentos e bebidas considerados junk food, os passeios noturnos pelo bairro da Liberdade e o talento para criar bordões. "Hablo mesmo" - que significa falar sem papas na língua - é um dos mais conhecidos e usados pelos usuários de redes sociais que seguem a influencer.

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"Eu comecei a fazer vídeos dos meus rolês na Liberdade e acabou viralizando. Sempre quis ser atriz, cantora", diz Belle, que até pouco tempo atrás dividia seu tempo entre a escola e o trabalho como operadora de telemarketing. "É muito melhor ser influencer do que ser telemarketing, aquilo lá era quase trabalho escravo", ri.

A adolescente - que não revela a idade nem seu nome verdadeiro para não atrair 'energia ruim' -  vê seu nome (o artístico, claro) aparecer com frequência nos assuntos mais comentados do Twitter, acumula milhares de seguidores nas redes sociais e se lançou há menos de um mês no mundo da música. "Quando fui gravar a primeira música, eu desmaiei. Ainda estou aprendendo. É muita vergonha e aí você ainda tem que cantar. É babado".

Filha de pais evangélicos, ela conta que a mãe - hoje em dia empresária de Belle - reprovava sua escolha profissional e queria que ela estudasse para ser dentista. "Agora eles aceitam porque eu estou fazendo presenças em eventos, trabalhando com música. Enfim, ganhando meus milhões. Tá, não são milhões, mas é mais que antes", ri.

A fama tem seus contratempos. A garota conta que já sofreu na mão dos haters e chorou muito deitada em sua cama pensando nas críticas, mas procura focar no carinho dos fãs. Mesmo se definindo como uma "diva acessível", ela relata que atualmente é difícil circular pela Liba - apelido carinhoso que dá para o bairro da Liberdade - sem ser soterrada por pedidos de fotos. "Eu continuo indo, porque eu não sou boba, mas é uma multidão, é um perigo. Tem uns vídeos meus lá que o povo fala, 'meu Deus, como ela consegue?'".

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