Habitué de copas do mundo, o árbitro Carlos Eugênio Simon, conhecido como "maestro dos campos", é a favor do uso de tecnologia nos gramados. Entretanto, em conversa com a coluna, o juiz que se aposenta em dezembro, avisa: não são em todas as situações. Hoje ele lidera debate sobre o tema, no Museu da Imagem e do Som. Promovido pela Nokia.
Em quais situações defende aparatos tecnológicos para ajudar na arbitragem?
Sou favorável ao ponto eletrônico, em que o árbitro pode se comunicar com seus assistentes. Também ao signal bip - a bandeirinha eletrônica.
E o chip na bola?
Aprovo. Desde que seja de tecnologia confiável. Assim, quando a bola ultrapassar a linha do gol, um sinal será emitido para as antenas e para o relógio do árbitro. Estão estudando como fazer isso.
Sobre consultar a imagem na TV?
Sou contra. Porque a imagem nem sempre é confiável. E não dá para ficar parando o jogo para olhar o monitor.
Como juiz de futebol, você tem pouco tempo para tomar uma decisão...
Algo como três segundos. Portanto, tenho que estar bem preparado físico e mentalmente.
MARILIA NEUSTEIN