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Flip 2023 anuncia programação e início da venda de ingressos, que estão mais caros

A Festa Literária Internacional de Paraty será realizada entre os dias 22 e 26 de novembro e lista de convidados inclui de Kenneth David Jackson, especialista em Pagu, a Itamar Viera Júnior e Luiza Romão

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Por Redação

A programação da Festa Literária Internacional de Paraty (2023) foi anunciada pelos organizadores nesta sexta-feira, 27, pouco mais de 20 dias depois de revelar quem são os autores convidados desta 21ª edição. Esta é a primeira vez que a programação e a lista de autores não são reveladas ao mesmo tempo. A Flip 2023 será entre os dias 22, no litoral fluminense.

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Com curadoria de Fernanda Bastos, jornalista gaúcha e editora de livros, e Milena Britto, professora da UFBA, a Flip, que presta homenagem a Pagu neste ano, anunciou também que os ingressos começam a ser vendidos na terça-feira, 31.

Eles estão mais caros e vão custar R$ 130 - aumento de R$ 10 em relação a 2022, o primeiro ano de edição presencial depois da pandemia, e de R$ 75 em relação a 2019, pré-pandemia. Veja abaixo como comprar.

Vencedora do Livro do Ano do Jabuti, Luiza Romão é uma das convidadas da Flip 2023 Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Programação da Flip 2023

As sinopses são dos organizadores

Quarta 22/11

19h - Mesa 1: A mulher do povo

Kenneth David Jackson e Adriana Armony

  • Reunião de vozes que se propõe a iluminar a contribuição estética de Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, para as mais variadas linguagens artísticas, bem como o ativismo político que ecoa em toda a sua obra. Neste bate-papo, os autores salientam a contribuição de Pagu para o tempo em que ela viveu e o legado que deixou para as gerações que a sucederam.

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Adriana Armony, em Santos, no cemitério onde o corpo de Pagu está enterrado Foto: Maria Fernanda Rodigues/Estadão

Quinta, 23/11

10h - Mesa 2: Um teatro, um precipício

Flora Süssekind e Marion Aubert

  • As autoras exploram as potencialidades da linguagem do teatro e da crítica literária. E instigam uma releitura da obra de Pagu, que também se dedicou a fomentar esses ofícios.

12h - Mesa 3: Já não agia por minha conta

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Socorro Acioli, Felipe Charbel e Leda Cartum

  • História, memória e cotidiano se conectam na produção dessas autorias. Obras que jogam luz sobre a forma de se narrar eventos íntimos, históricos e ficcionais e que nos fazem refletir sobre as formas literárias fluidas na contemporaneidade.

15h - Mesa 4: Um quarto meio escuro

Mónica Ojeda e Alana Portero

  • Sombras, dramaturgias e narrativas polifônicas se entremeiam na ficcionalização de Mónica Ojeda e Alana Portero. Elas nos contam como utilizam a literatura para produzir novos sentidos para as existências e o mundo.

17h - Mesa 5: Digamos que seja a lua nova

Manuel Mutimucuio e Tatiana Pequeno

  • Autores de dois países se juntam para dialogar a partir de seus peculiares espaços linguísticos e culturais. Nas línguas de sujeitos invisibilizados pela sociedade, escritores buscam sua ferramenta de luta, revelando toda a poesia, a sutileza, o humor e a emoção que podem sair desses (des)encontros com a língua e a noção de pertencimento.

19h - Mesa 6: As suas nebulosidades

Dionne Brand e Angélica Freitas

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  • Elaborando projetos estéticos de largo alcance, essas escritoras vocalizam anseios e poderes inauditos. Neste encontro, as duas poetas dialogam com a força do feminismo, reelaborando a questão do pertencimento na poesia contemporânea.

20h45 - Mesa 7: Lembranças de todas as coisas ocorridas

Sinéad Gleeson e Natalia Timerman

  • Duas autoras nos convidam para um mergulho no ensaísmo e na ficção a partir da intimidade e do impacto das relações. Neste encontro, cabe o mundo como ele se apresenta e, dentro dele, os múltiplos universos explorados na ficção e no pensamento das mulheres.

Sexta, 24

10h - Mesa 8: Uma prisão mortal

Joice Berth, Denise Carrascosa e Manuela d’Ávila

  • As sombras, os interditos, as violências urbanas, os feminismos, o encarceramento e outras paisagens das cidades servem de inspiração para o pensamento dessas autoras, que humanizam os espaços de convivência. Elas iluminam as sombras por onde circulam as pessoas mais vulnerabilizadas nos centros urbanos.

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12h - Mesa 9: Bate ainda o coração da cidade devastada

Marcial Gala e Luiza Romão

  • Essas duas vozes originais e criativas nos contam como elaboram suas leituras sobre a tradição literária ocidental. O que nos dizem hoje Cassandra e os soldados de Troia? Um debate sobre o impacto das leituras dos clássicos sobre a ficção contemporânea.

15h - Mesa 10: Terra de fumaça descoberta pela guerra de nossos dias

Ilya Kaminsky, Bruna Beber e Jorge Augusto

  • Poetas que desenham novas paisagens, acessando aquilo que é comum e estrangeiro na comunicação com os outros. O que significa o epíteto poesia política ou universal para eles? Com sua produção que investiga o mundo e a língua, eles nos conduzem para reflexões sobre a vida que vivemos e a que poderíamos viver fosse o mundo diferente.

17h - Mesa 11: Contra a mentalidade decadente

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Akwaeke Emezi e Carla Akotirene

  • A partir de diferentes lugares, essas autorias reelaboram ancestralidade, tradições afrodiaspóricas, pertencimento e recriam passado, presente e futuro a partir de suas intervenções.

19h - Mesa 12: As suas nervuras

Laura Wittner, Eliane Marques e Lubi Prates

  • Inquietações marcam a escrita dessas autoras, que articulam a linguagem poética para refletir sobre o senso comum, o passado, o encontro da palavra com a própria existência. Os cotidianos reelaborados na poesia, na ficção e no ofício da tradução estão nesta fusão de talentos.

20h45 - Mesa 13: Venha com um nome de família

Nora Krug e José Henrique Bortoluci

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  • Investigação, memória, afeto e inventividade se embrenham nas literaturas destes escritores. Neste diálogo, eles relembram o percurso que os levou ao reencontro com suas raízes e as narrativas que criaram a partir destas buscas familiares e afetivas.

Sábado, 25

10h - Mesa 14: Alguém telegrafa para o mundo pedindo atenção

Gustavo Caboco, Marília Garcia e Maria Dolores Rodriguez

  • Na produção desses artistas, dores, memória, criação e geografias se juntam em sensíveis paisagens poéticas e abordagens que se desdobram em diversos fios de memória. Em diálogo, estas escritas instigam novas formas de ver e sentir o mundo.

12h - Mesa 15: Sou um canal l Artista em destaque: Augusto de Campos

André Vallias, Ricardo Aleixo e Simone Homem de Mello

  • Neste encontro que celebra a obra do Artista em Destaque da FLIP 2023 Augusto de Campos, essas vozes refletem sobre como suas obras se encontram com a marcante produção do poeta, crítico e tradutor.

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15h - Mesa 16: O meu primeiro amor que acabou com o segundo

Kelefa Sanneh

  • A música compõe nosso dia a dia e ajuda a preservar muitas de nossas memórias. Nesta mesa, o jornalista Kelefa Sanneh divide com a jornalista Adriana Couto sua percepção sobre a tarefa crítica, que ele exerce com conhecimento, agilidade, espirituosidade e humor.

17h - Mesa 17: Os passarinhos se escondem dos homens

Monique Roffey e Colombe Schneck

  • Nesta mesa, propomos um encontro entre duas autoras que trazem em suas escritas memória, história e conflitos de seus países encontrando e determinando os destinos das personagens.

19h - Mesa 18: Vocês servirão de lenha para a fogueira transformadora

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Christina Sharpe e Leda Maria Martins

  • Duas pensadoras que navegam pela potência da arte negra reúnem-se para celebrar a criação estética, a vida e a imaginação.

Domingo, 26

10h - Mesa 19 (Zé Kleber): Só então pude falar

Itamar Vieira Jr., Miriam Esposito e Glicéria Tupinambá

  • Educação, ancestralidade, cultura popular, oralidade e saberes são o ponto de partida para produções que transformam vidas. Com diferentes abordagens e perspectivas, celebram comunidades marginalizadas.

12h - Mesa 20: Livro de cabeceira

  • Autoras e autores do programa principal leem trechos de suas obras preferidas.

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Itamar Vieira Junior participa da Flip na manhã de domingo Foto: Renato Parada

Como comprar ingresso para a Flip 2023

Os ingressos poderão ser comprados aqui. A meia entrada de R$ 65 é garantida idosos (com idade igual ou superior a 60 anos), estudantes, jovens de até 29 anos pertencentes a famílias de baixa renda, menores de 21 anos, profissionais das redes pública e privada de ensino do estado do RJ e pessoas com deficiência.

Moradores de Paraty terão prioridade e haverá uma quantidade limitada de ingressos para eles - 100 por mesa de debate. As vendas começam nesta sexta, 27, e se encerram na segunda, 30, apenas na sede da Paraty Tours, na cidade. A entrada custa R$ 39,60 e R$ 19,80 (meia).

Existe um limite de até dois ingressos por mesa por CPF de cada comprador.

As mesas da Central Flipinha, na Praça da Matriz, da Flip+ e da FlipZona. em diferentes espaços, são gratuitas. E os debates da tenda principal serão transmitidos ao vivo no telão, no Auditório da Praça. Também não há cobrança de ingresso para acesso.

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