Empresa Hipgnosis adquire catálogo de músicas de Leonard Cohen

Grupo britânico torna-se agora proprietário de 278 canções e obras derivadas compostas por Cohen, incluindo 'Hallelujah'

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Hipgnosis Song Management anunciou no domingo, 6,que adquiriu o catálogo de músicas do cantor e poeta Leonard Cohen, o mais recente de uma série de vendas de catálogos de músicas de celebridades.

Leonard Cohen Foto: Herbert P. Oczeret / EFE

Segundo um comunicado, a empresa indica que obteve os direitos das 278 músicas e obras derivadas compostas pelo poeta de Montreal, incluindo o famoso Hallelujah.

O valor da transação concluída com os herdeiros do cantor e compositor, que morreu aos 82 anos em 2016, não foi revelado.

PUBLICIDADE

Do total, 127 músicas vêm do catálogo Stranger Music de Leonard Cohen, para o qual a Hipgnosis adquiriu os royalties do cantor por músicas escritas desde o início de sua carreira, nos anos 1960, até o período de 2000. A empresa também diz que detém todos os direitos (royalties do cantor e editor) para obras compostas pelo artista de 2001 até sua morte.

“Tornar-se administradores das canções incomparáveis de Leonard Cohen é uma responsabilidade maravilhosa que recebemos com entusiasmo e entendemos a importância”, disse o fundador canadense da Hipgnosis Song Management, Merck Mercuriadis.

Os herdeiros de Leonard Cohen foram representados por Robert Kory, que foi empresário do cantor por um longo tempo. A Hipgnosis já comprou os catálogos de várias estrelas, incluindo recentemente os do cantor americano-canadense Neil Young e do grupo de rock Red Hot Chili Peppers.

Vários artistas conhecidos venderam seus catálogos para gigantes da indústria da música por grandes somas. O cantor britânico Sting negociou os direitos de suas composições em fevereiro por uma quantia de cerca de US$ 250 milhões, segundo estimativas da mídia americana.

Publicidade

Em 2021, Bruce Springsteen vendeu seus direitos musicais para a Sony por um valor recorde estimado em quase meio bilhão de dólares, enquanto Bob Dylan fez o mesmo com a Universal Music por cerca de US$ 300 milhões.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.