Fresno lança novos remixes do álbum 'Vou Ter que Me Virar'

'VTQMV RMXS 02' é o segundo compilado do último disco, cuja turnê segue com datas pelo Brasil e Europa

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Por Leonardo Catto
Atualização:

A Fresno segue o trabalho em cima do álbum Vou Ter Que Me Virar, lançado em novembro de 2021. Nesta sexta-feira, 5, duas novas faixas ganham desdobramentos que a banda classifica como “pouco convencionais”, no formato de remixes. Partindo da pergunta: “como ficaria nossa música desse jeito?”, Lucas Silveira (vocal e guitarra), Vavo (guitarra) e Guerra (bateria) apresentam um volume que leva a banda, com raízes no rock, ao universo do dubstep. O VTQMV RMXS 02 está disponível nas plataformas de streaming.

Lucas Silveira (vocal e guitarra), Vavo (guitarra) e Guerra (bateria) formam a Banda Fresno Foto: Camila Cornelsen

As músicas Casa Assombrada e Essa Coisa (Acorda - Trabalha - Repete - Mantém) se juntam a Vou Ter Que Me Virar e Já Faz Tanto Tempo, cujos remixes saíram ainda ano passado. A primeira abre o EP e traz Chediak como produtor “Ao analisar o andamento da música, percebemos que poderíamos adaptá-la para um drum and bass, que foi um gênero muito popular no começo dos anos 2000. O cara certo para fazer isso só poderia ser o Chediak, pois é um dos maiores estudiosos desse ritmo na atualidade. Foi ótimo tê-lo novamente num projeto nosso”, afirma Lucas.

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Na sequência, entra o remix de Essa Coisa (Acorda - Trabalha - Repete - Mantém), feito pelo carioca Carlos do Complexo. Nesta faixa, ganham destaque a distorção na voz de Lucas e a marcação no refrão, que dá a vibe acelerada à música.

“A primeira vez que eu ouvi, já tinha ficado com o ‘acorda, trabalha, repete, mantém’ na cabeça. Então, no processo de criação, decidi deixar isso em evidência, como foi minha experiência”, explica Carlos, que completa: “ela é um ‘2-Step’, um subgênero do UK Garage (estilo que compõe o Dubstep), esse ritmo me faz querer andar mais compassado e mais rápido, acho que era o que fazia mais sentido dentro da temática, contrastando com alguns momentos mais melancólicos”. 

A banda Fresno em apresentação na Audio Club, em São Paulo Foto: Iris Alves

Essas canções não fazem parte do setlist oficial da Fresno, mas estão presentes no DJ Set das after parties que a banda organiza depois de alguns shows. “Acho que vai se formando um universo em torno do disco. Os remixes aumentam o espectro do que Fresno faz e representa, isso agrega mais pessoas e traz peso para o projeto”, finaliza Lucas Silveira.

A Fresno segue na turnê Vou Ter Que Me Virar e entre as próximas datas confirmadas estão: 6 de agosto, Ribeirão Preto; 7 de agosto, Araraquara; 12 de agosto; Natal; 13 de agosto, Recife; 14 de agosto, Fortaleza; 21 de agosto, Rio de Janeiro; 26 de agosto, Tubarão, e 27 de agosto, Jaraguá do Sul. Há, ainda, pela primeira vez shows na Europa. São duas datas marcadas para setembro: Lisboa, dia 22, e Dublin, dia 25. Para todas as datas, os ingressos estão disponíveis aqui.

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