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Série documental sobre Hebe Camargo revela as várias facetas da apresentadora

Dirigida por Carolina Kotscho, obra está no Globoplay e conta com depoimentos de nomes como Ana Maria Braga, Fátima Bernardes, Fábio Jr.; veja trailer

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Por Eliana Silva de Souza
Atualização:

Hebe Camargo ainda é uma referência quando se trata de televisão brasileira, afinal, ela estava presente em muitos momentos importantes desde a inauguração da TV por aqui. Nascida em 8 de março de 1929, a apresentadora, cantora, radialista, humorista e atriz morreu em 2012, aos 83 anos. Seu legado, não apenas como artista, tem sido retratado das mais variadas formas, de exposição a filme. E agora é também homenageada com a série documental Hebe - Um Brinde à Vida, de Carolina Kotscho, que está disponível no Globoplay.

A apresentadora Hebe Camargo em seu programa no SBT ( Foto: Hélvio Romero/ Estadão - 2/3/2009)

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Hebe - Um Brinde à Vida chegou para marcar exatamente os dez anos da morte da apresentadora. Em seus quatro episódios, série procura mostrar a artista além do palco, centrando em sua vida pessoal, desde amores, decepções, aspirações, posições até sua influência para outras gerações. Produção conta com 45 depoimentos de amigos, fãs, colegas de trabalho e pessoas que eram próximas a ela, como Ana Maria Braga, Fátima Bernardes, Fábio Jr., José Hamilton Ribeiro e Ricardo Kotscho.

Com roteiro de Clara Ramos, a série documental refaz a trajetória de Hebe, mas procura trazer o lado mais pessoal da apresentadora, que era uma pessoa apaixonante e apaixonada pela vida. "Eu tinha curiosidade pela história dela. Meu pai (Ricardo Kotscho) é jornalista, tinha feito um perfil dela e adorava ela. E ela o adorava. Eu me lembro, ainda pequena, atendendo o telefone, e era a Hebe. Então, ela vivia no meu imaginário e eu sabia que tinha uma história muito boa por trás do sorriso, do brilho e da graça", conta Carolina Kotscho, no material de divulgação da série.

Além dos depoimentos, o documentário conta material colhido após pesquisa aprofundada na vida e obra da apresentadora, além do acervo da família Camargo e trabalho cuidadoso de fãs que colecionaram recortes de jornais e fotografias desde a década de 1950. "Havia um material incrível. Eram 20 álbuns enormes da Leonor (Leonor Teixeira - fã e amiga), que juntou todos os recortes de jornais e revistas desde que a Hebe estreou no rádio até a morte dela", revela a diretora.

Para tornar ainda mais viva a memória de Hebe Camargo, a produção da série teve o cuidado de recriar um camarim móvel com peças do acervo pessoal, como sapatos, vestidos, fotografias, entre outros objetos. "Hebe era uma pessoa autêntica, original, divertida. Acho que o público vai poder se divertir, conhecer mais da trajetória dela e desvendar o olhar de pessoas muito próximas e interessantes com quem a Hebe se relacionou e esteve próxima, e que contam aspectos menos conhecidos da personalidade dela", conclui a roteirista Clara Ramos, também no material fornecido para a imprensa.

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Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, ou simplesmente Hebe Camargo, nasceu em Taubaté, no interior de São Paulo. Ainda jovem, trilhou o caminho artístico se tornando cantora do rádio, isso nas década de 1940. Mas foi na televisão que ela ganhou o Brasil por completo, apresentando programas nas grandes emissoras do País.

 

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