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Avaliação positiva do mercado financeiro em relação a Haddad salta de 26% para 65%

Lula também teve mais avaliações positivas neste mês, de 2% em maio para 20% em julho

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Por Cicero Cotrim (Broadcast)
Atualização:

A proporção do mercado financeiro que avalia positivamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saltou de 2% em maio para 20% em julho, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 12. No período, a avaliação negativa sobre o governo caiu de 86% para 44%, e a avaliação regular subiu de 12% para 36%.

A proporção do mercado financeiro que avalia positivamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saltou de 2% em maio para 20% em julho, segundo pesquisa Genial/Quaest  Foto: Ricardo Stuckert/PRESIDENCIA DA REPUBLICA

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A mudança foi mais evidente na avaliação positiva sobre o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que disparou de 26% em maio para 65% em julho. A proporção dos que consideram o trabalho de Haddad negativo passou de 37% para 11%, enquanto os que dão avaliação regular ao ministro diminuíram de 37% para 24%.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da proposta de reforma tributária, que muda o sistema de impostos do País, uma das prioridades do governo Lula e da gestão Haddad como ministro.

Para 23% dos entrevistados, o fortalecimento de Haddad é o principal fator por trás da última rodada de melhora dos ativos domésticos - atrás apenas do movimento dos mercados internacionais, citado por 32%. Mais 20% mencionaram a atuação do Congresso e outros 20%, a atuação do Banco Central. Apenas 3% citaram medidas do governo Lula como razão para o desempenho.

A proporção dos que avaliam que o governo está preocupado com o controle da inflação avançou de 20% em maio para 34% em julho, enquanto a parcela dos que não veem essa preocupação recuou de 80% para 66%.

A pesquisa fez 94 entrevistas com fundos de investimento sediados nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro entre os dias 6 e 10 de julho. A amostra considerou 47% de gestores, 31% de economistas, 14% de traders, 5% de analistas e 3% de pessoas com outros cargos.

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