Um dos grupos mais afetados pelos impactos da pandemia, os pequenos negócios tentam se adaptar para sobreviver à crise. Cerca de 90% dos proprietários mudaram a forma de operar nos últimos três meses. Para além das preocupações com a questão sanitária, o que mais tira o sono desse grupo são as mudanças de hábitos do consumidor, revela um estudo feito pela Visa em novembro. Os dados do Brasil integram um levantamento global sobre o tema e têm como base entrevistas com 250 empreendedores e 500 consumidores.
Sob risco. No país, mais da metade dos pequenos negócios fizeram a sua primeira venda on-line na pandemia. E subiu de 30% para 55% os que passaram a aceitar pagamentos por aproximação. Os investimentos dão mais otimismo em relação ao futuro, mas o clima ainda é de apreensão. Cerca de 70% temem que as questões sanitárias ainda vão manter clientes distantes e 42% acreditam que teriam de fechar as portas em três meses se as coisas piorarem.
Esperança. A vacinação é o que pode mudar o quadro. No lado dos consumidores, também ouvidos pela pesquisa, metade dos entrevistados disse que voltariam a comprar mais fisicamente após a imunização. Os brasileiros também se mostram mais objetivos que o resto do mundo na hora de comprar: 88% afirmam que entram numa loja, buscam o que precisam e saem - só 12% admitem entrar para olhar. No mundo, os índices são 78% e 22%, respectivamente.
Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 27/01/2021 às 18:41
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