A Brandt do Brasil, de fertilizantes especiais, espera crescer 20% a 25% neste ano. “Os números mostram demanda firme”, justifica Wladimir Chaga, presidente da empresa, lembrando que tecnologia é o recurso do produtor para produzir mais na mesma área. c, que deve ser concluída até abril. O investimento na unidade foi de R$ 30 milhões para quadruplicar a capacidade total de produção a 3 milhões de litros por mês. A Brandt tem participação de cerca de 4% no mercado brasileiro, que faturou R$ 10,1 bilhões em 2020. Atua principalmente com soja, café e milho.
Lupa
A Bunge superou no programa Parceria Sustentável a meta estabelecida para 2021 de monitorar 35% da soja comprada de fornecedores indiretos do Cerrado. Já chegou a 50% do volume com o apoio das revendas de grãos e cerealistas da região, conta Roberto Marcon, diretor de Originação. Até 2025, prazo para ter a cadeia global livre de desmatamento, a empresa quer alcançar 100% das compras diretas e indiretas monitoradas em áreas de risco do Cerrado. Das diretas, 8,3 mil fazendas ou 96% da soja está rastreada.
In Loco
O Carrefour Brasil está reforçando seu portfólio de alimentos regionais. A rede firmou parceria com as startups Muda Meu Mundo e Local.e para se conectar com pequenos produtores de frutas, legumes e verduras e de alimentos industrializados locais cadastrados nas plataformas. “Há dois anos, elevamos a busca por produtos regionais e o crescimento das vendas é superior aos demais itens alimentares”, diz Arnaud Dusaintpere, diretor comercial das células regionais do Carrefour.
Leque maior
Os pequenos fornecedores que abastecerem a rede terão menor prazo de pagamento, isenção de taxas logísticas e simplificação do contrato. O Carrefour conta hoje com cerca de 9 mil itens regionais de perto de mil fornecedores – número que cresceu 5% em 2020.
Ao combate
Produtores brasileiros dobraram investimentos em inseticidas específicos para a cigarrinha-do-milho nos últimos dois anos, aponta estudo Business Intelligence Panel, da Spark Inteligência Estratégica. De US$ 36 milhões em 2019 (8% do mercado de inseticidas para milho safrinha), passaram a gastar US$ 70 milhões neste ano (14% do segmento). A cigarrinha transmite várias doenças com impactos econômicos relevantes e leva ao surgimento de espigas menores e improdutivas.
Infestada
O cuidado recai sobretudo na área de milho cultivada no inverno. A lavoura tratada com inseticidas próprios para a cigarrinha também cresceu, de 19% do total em 2020 para 35% em 2021. Não à toa, os inseticidas foram a categoria com maior peso nas vendas de agroquímicos para o cereal de inverno neste ano, 36% (US$ 490 milhões) de um mercado de US$ 1,36 bilhão. Na segunda posição ficaram os herbicidas (24% ou US$ 325 milhões), seguidos dos fungicidas (19%) e de produtos de tratamento de sementes (17%).