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Dólar fecha na máxima e petróleo bate novo recorde

Por Agencia Estado
Atualização:

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 2,9880, em alta de 0,10% em relação às últimas operações de ontem. Trata-se da cotação máxima desta quinta-feira. A moeda norte-americana passou quase todo o dia em queda e chegou ao patamar mínimo de R$ 2,9700. Com o resultado de hoje, o dólar acumula alta de 2,93% no ano. O principal motivo para a inversão de tendência do dólar no final do dia foi a forte alta do preço do petróleo, que bateu novo recorde hoje. No mercado futuro de Nova York, os contratos com vencimento em setembro fecharam cotados a US$ 48,70, em alta de 1,48%. Em Londres, os contratos de petróleo do tipo brent com vencimento em outubro bateram em US$ 44,30 no final do dia. O comportamento do petróleo afeta de forma direta o desempenho das economias em todo o mundo. O preço em alta eleva o custo das empresas e reduz as perspectivas de crescimento. Por este motivo, influencia diretamente o preço das ações. Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em queda. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou com alta leve durante o dia. Para o mercado de juros e câmbio, o comportamento do preço do petróleo também tem influência. Os índices de inflação são pressionados para cima e, para manter a inflação controlada, os juros tendem a subir. Taxas de juros mais altas encarecem a captação das empresas e do governo no exterior, o que tende a reduzir a entrada de dólares no País. O resultado mais provável neste caso é que a tendência de alta dos juros seja acompanhada por uma pressão de alta sobre o dólar. Veja aqui as razões para a alta do petróleo.

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