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A tradução da economia

As principais linhas do pensamento econômico

Às vésperas das eleições e muita gente brigando por conta das divergências quanto aos candidatos? Sim! Um candidato é conservador, o assessor econômico do outro é liberal, outro é socialista e o outro de direita... Loucura, né?!

Por Canal Econoweek
Atualização:

Falando de Economia, nós do Econoweek preparamos para você um vídeo só para falar das principais linhas de pensamento econômico. Assim você não ficará perdido neste quesito e pode entender melhor o que os candidatos estão falando.

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Antes de tudo, a Economia é o estudo que se preocupa com a distribuição ideal de recursos na sociedade. Ou seja, qual é a melhor escolha, diante da escassez, que trás o maior bem estar possível. Exemplinho? Como a sua grana não é infinita, você tem que escolher a melhor maneira de gastar e investir o seu dinheiro.

Mas dentro da Economia tem diversos ramos de estudo que nem sempre concordam em tudo. Então vamos às escolas do pensamento econômico:

 

ESCOLA CLÁSSICA

Tem como principais expoentes Adam Smith e David Ricardo e é baseada em livre mercado e em como a mão invisível e o funcionamento do mercado podem permitir uma alocação eficiente de recursos.

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A escola clássica sugere que, em geral, a economia funciona de maneira mais eficiente quando a intervenção do governo é mínima e preocupada com a proteção da propriedade privada, a promoção do livre comércio e os gastos limitados do governo, atuando em áreas como defesa, lei, ordem e educação.

 

ESCOLA NEOCLÁSSICA

Os principais nomes dessa escola são Leon Walras, William Jevons, John Hicks, George Stigler e Alfred Marshall. A escola neoclássica foi construída sobre os fundamentos da economia clássica, baseada no livre mercado. Incluiu novas ideias, como Maximização de utilidade, Teoria da escolha racional e Análise marginal (que estuda como os indivíduos tomam cada decisão, escolhendo a melhor opção).

A escola neoclássica é atualmente e frequentemente chamada de escola ortodoxa e é a economia ensinada na maioria dos livros-texto como o ponto de partida para o ensino de economia.

 

ESCOLA KEYNESIANA

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Logicamente, o principal nome dessa escola é John Maynard Keynes e foi desenvolvida nos anos de 1930 durante a Grande Depressão. A ortodoxia econômica da época estava perdida para dar explicações para a grande crise que viviam e Keynes defendeu a intervenção do governo para resolver o problema.

Acredita-se que a economia keynesiana tenha criado a Macroeconomia como um estudo distinto. Keynes não rejeitou todos os elementos da escola neoclássica, mas sentiu que novas ideias eram necessárias para a macroeconomia.

 

ESCOLA MONETARISTA

O monetarismo foi em parte uma reação ao domínio da economia keynesiana no período pós-guerra. Os monetaristas, liderados por Milton Friedman, argumentaram que as ideias keynesianas de ação do governo era muito menos eficazes do que sugeriam. Os monetaristas promoveram ideais clássicos anteriores, como a de eficiência dos mercados. Eles também enfatizaram o controle de emissão de moeda como forma de controlar a inflação.

A economia monetarista tornou-se influente nas décadas de 1970 e 1980, em um período de alta inflação.

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ESCOLA AUSTRÍACA

Esta é outra escola de economia que criticava a intervenção do estado e o controle de preços. Apesar de defender o livre mercado, criticou algumas ideias da escola clássica - colocando maior ênfase no valor individual e nas ações de um indivíduo. Por exemplo, economistas austríacos argumentam que o valor de um bem reflete a utilidade marginal do bem - e não os custos de produção.

Essa escola tem como principais expoentes Ludwig Von Mises e Carl Menger.

 

ESCOLA MARXISTA

Essa é outra escola que dispensa comentários sobre quem manda na parada. Claro que foi Karl Marx, que enfatizava as desigualdades sociais e instabilidade do capitalismo. Em vez de defender o livre mercado, Marx defendia a intervenção estatal, que deveria deter todos os meios de produção, pondo fim à propriedade privada, e sendo o responsável pelo planejamento e distribuição de recursos.

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Estas são as principais linhas de pensamento econômico, mas existem diversas abordagens mais modernas. Se tiver interesse, avisa a gente. Afinal, o conhecimento é sempre uma saída! ;)

E aí? As propostas do seu candidato se encaixariam em algumas dessas escolas?

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