Por que o ‘edifício árvore’, empreendimento imobiliário em Balneário Camboriú, tem esse apelido?

Responsável pelo Auris Residenze, que terá 26 unidades custando entre R$ 3,7 milhões a R$ 5,2 milhões cada, promete ar mais puro e água filtrada de qualidade aos moradores

PUBLICIDADE

Publicidade
Foto do author Redação
Por Redação

O Auris Residenze, um dos novos empreendimentos residenciais de luxo da cidade catarinense de Balneário Camboriú, promete oferecer água filtrada de qualidade e ar mais puro em todo o ambiente, além de reduzir em 42% o uso do ar-condicionado e em 26% o consumo de energia. Por isso, o prédio sustentável ganhou o apelido de “edifício árvore”.

PUBLICIDADE

A obra é do Fischer Group, que contratou o escritório de arquitetura italiano Archea Associati para elaborar o projeto. “O Auris Residenze redefine o conceito de moradia ao priorizar a qualidade de vida como verdadeiro luxo. Aqui, o luxo não está ligado à ostentação, mas sim à criação de um ambiente onde o bem-estar e a integração com a natureza são fundamentais”, afirma Claudio Fischer, CEO da Fischer Group, em nota emitida pela empresa.

O projeto do Auris Residenze prevê uma torre única de 130 metros de altura, dividida em 26 unidades, com 187 metros quadrados cada. Ela será erguida no número 130 da rua 2.970 - é comum em Balneário Camboriú que as vias sejam nomeadas com números. O local é perto da avenida Atlântica, onde estão os maiores arranha-céus da cidade com vista para o mar.

Os preços variam de R$ R$ 3,78 milhões a R$ 5,23 milhões, em uma média de R$ 20,2 mil a R$ 27,9 mil o metro quadrado. Apenas os andares mais altos terão vista para o mar, os demais, não. A previsão é que o prédio comece a ser construído em março de 2025 e seja entregue quatro anos depois, em 2029.

Publicidade

O Auris Residenze, que promete oferecer água filtrada de qualidade e ar mais puro em todo o ambiente.  Foto: Fischer Group/Divulgação

Como a água será filtrada e o ar ficará mais puro?

Segundo a Fischer Group, serão instalados sensores de CO2 e uma bateria de filtros e em todo o prédio. Os filtros serão suficientes para garantir água filtrada em todas as dependências da edificação, mesmo se o fornecimento for interrompido pelo município. Será feito reaproveitamento de águas usadas no próprio empreendimento e da chuva, o que deve reduzir a demanda pelo insumo em 52%, diz a empresa.

Já os sensores de CO2 vão detectar quando houver queda na qualidade do ar. Quando isso ocorrer, serão acionados sistemas de ventilação para renovar o ar, inclusive nas garagens.

A madeira não será o elemento principal da construção do “edifício árvore”, mas sim o concreto. Na fachada, será empregado o concreto aparente – simulando a cor de madeira – e brises, elementos que protegem o interior de um ambiente da incidência de luz solar. A empresa diz que isso elevará o conforto térmico em todos os ambientes em 16%, sem atrapalhar a vista. Com isso, espera-se uma redução de 42% no uso de ar-condicionado e de 26% no consumo de energia.

Além de todos os atributos de sustentabilidade, o projeto paisagístico será diferenciado e envolverá até a fachada. Serão instaladas jardineiras entre o concreto e os apartamentos, criando algo como jardins suspensos. O projeto paisagístico também prevê áreas verdes, inclusive com espécies nativas frutíferas.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.