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Petrobrás diz que amigo de Bolsonaro ainda passará por análise de governança

'Serão analisadas a formação acadêmica e a experiência', informou a estatal em nota; para a Federação Única dos Petroleiros, Carlos Victor Guerra Nagem não preenche os requisitos do cargo

Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:

RIO - A Petrobrás ainda vai submeter o nome do amigo do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Victor Guerra Nagem, aos procedimentos de governança da companhia, que inclui a apreciação pela Diretoria Executiva, pelo Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão e pelo Conselho de Administração, informou a assessoria da estatal, sobre a polêmica indicação feita por Bolsonaro e questionada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Segundo a federação, ele não preenche os requisitos do cargo.

"Serão analisadas a formação acadêmica e a experiência", informou a estatal em nota ao Broadcast, afirmando que Nagem é Mestre em Administração pela Coppead/UFRJ, graduado em administração pela Escola Naval.

CarlosNagem,capitão-tenente da reserva da Marinha, foi indicado paraa gerência de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobrás. Foto: Fábio Motta/Estadão

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"Nagem ingressou na Petrobrás há onze anos e, nos últimos seis, atuou lotado na área de Segurança Corporativa. Nagem também tem dez anos de experiência como docente e é Capitão Tenente da reserva da Marinha", informou a petroleira.

Segundo a FUP, para assumir a vaga cujo salário gira em torno dos R$ 50 mil, Nagem teria que ter pelo menos 10 anos de experiência gerencial na área em empresa de grande porte nacional ou internacional, o que não seria o caso do amigo do presidentes.

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