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Queda em NY pesa e Bovespa fecha estável

Na meia hora final do pregão, bolsa vira e termina com recuo de 0,03%, aos 64.810 pontos

A Bolsa de Valores de São Paulo bem que tentou e conseguiu se segurar em alta, na contramão das bolsas externas, até quase o final do pregão. Mas a ampliação das perdas em Wall Street na hora derradeira desarmou as estratégias de sustentação e o índice Bovespa, a cerca de meia hora do término do pregão regular, pisou no vermelho e encerrou no mesmo tom, embora muito próximo da estabilidade.O Ibovespa terminou o dia com ligeira baixa, de 0,03%, aos 64.810,62 pontos. Na mínima do dia, registrou 64.690 pontos (-0,22%) e, na máxima, os 65.831 pontos (+1,55%). No mês, a Bolsa acumula ganho de 2,80% e, no ano, perda de 5,51%. O giro financeiro totalizou R$ 5,331 bilhões. Os dados são preliminares.Durante o pregão, o índice foi sustentado principalmente pelas ações de empresas siderúrgicas e papéis ligados ao consumo doméstico e ignorou a queda firme das ações da Petrobras. A piora das Bolsas norte-americanas no final da sessão, no entanto, acabou pesando sobre o mercado doméstico de ações, que acompanhou. A inversão para baixo das ações da Vale e a ampliação das quedas de Petrobras determinaram a trajetória final.Vale ON perdeu 0,97% e Vale PNA caiu 0,67%. Petrobras ON recuou 2,72% e Petrobras PN cedeu 0,99%. Hoje, a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de acionistas da Petrobras aprovou o aumento de capital da estatal.Nos EUA, o sinal negativo decorreu dos indicadores fracos, o principal deles o de vendas de imóveis residenciais usados, que exibiu queda de 2,2% em maio ante abril, ante previsão de alta de 5,5%. Também saiu o índice sobre atividade no setor de manufatura do Fed de Richmond, que caiu para 23 em junho, de 26 em maio. O Dow Jones perdeu 1,43%, aos 10.293,52 pontos, o S&P recuou 1,61%, aos 1.095,31 pontos, e o Nasdaq terminou em baixa de 1,19%, aos 2.261,80 pontos. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo de julho, que venceu hoje, perdeu 0,78%, a US$ 77,21 o barril, enquanto o vencimento de agosto recuou 0,97%, a US$ 77,85 o barril.

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