A companhia aérea Azul anuncia lucro líquido de R$ 303,7 milhões no quarto trimestre do ano passado, o que representa um crescimento de 491,9% sobre os R$ 51,3 milhões do mesmo intervalo de 2016. No exercício anual, a Azul fechou com lucro líquido de R$ 529,0 milhões, revertendo prejuízo de R$ 126,3 milhões em 2016.
A receita líquida teve alta de 20,5% no trimestre, para R$ 2,194 bilhões, e de 16,8% no ano, para R$ 7,789 bilhões.
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Em relatório de resultados, a companhia destaca que o resultado operacional (Ebit) de R$ 305,6 milhões, 79,8% maior, e com margem de 13,9%, acima de 9,3% no quarto trimestre de 2016, foi o melhor para um quarto trimestre do histórico, "apesar do aumento de 16,0% no preço do combustível quando comparado ao ano anterior." Em 2017 o aumento do Ebit foi de 151,3%, para R$ 865,0 milhões, e a margem Ebit cresceu para 11,1%, de 5,2% em 2016.
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O Ebitdar cresceu 27,9% para R$ 674,2 milhões no quarto trimestre, com margem de 30,7% (+1,7 p.p.), e no ano foi a R$ 2,346 bilhões, variação de 29,9%, e a margem Ebitdar chegou a 30,1%, 3 pontos maior.
O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 77,4 milhões no quarto trimestre, 48% menor que no mesmo período do ano anterior, e no ano reduziu-se em 5,7%, para R$ 461,5 milhões negativos.
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A demanda, medida em passageiros-quilômetros transportados (RPK), teve aumento de 12,7% no trimestre, ao passo que a capacidade (ASK) cresceu 10,2%, resultando em uma taxa de ocupação de 82,7%, 1,9 pontos porcentuais superior ao quarto trimestre de 2016. No ano, os indicadores foram respectivamente maiores em 13,8%, 10,6% e 2,3 p.p.
A receita total por ASK (RASK) aumentou em 9,4% no quarto trimestre, para 33,73 centavos de real, e 5,6% na comparação anual, para 30,79 centavos de real.
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A Azul encerrou dezembro com alavancagem de 3,9 vezes a dívida líquida ajustada sobre Ebitdar, menor que a de 5,7x ao final de 2016.
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