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Positivo consolida independência do varejo e tem alta de 83% no setor público

A companhia curitibana teve crescimento nas vendas de tablets e computadores para instituições públicas, especialmente para o setor de educação; receita líquida total de 2022 subiu 48% e chegou a R$ 5 bi

Foto do author Lucas Agrela
Por Lucas Agrela
Atualização:

A Positivo Tecnologia atingiu um recorde de receita líquida no ano de 2022, com alta de 48,4%, indo de R$ 3,3 bilhões em 2021 para R$ 4,93 bilhões no ano passado. A alta foi puxada pelo maior apetite do setor público, responsável por uma receita bruta de R$ 2,2 bilhões, valor que representa aumento de 83% em relação ao ano de 2021.

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O melhor da história da Positivo em vendas para instituições públicas fez a companhia crescer mesmo em um ano marcado pela alta taxa de juros, inflação e redução do poder de compra dos consumidores.

O setor de educação, em nível municipal e estadual, foi o responsável pela maior parcela das vendas de tablets, notebooks, chromebooks e serviços especializados. Com isso, a cada dez eletrônicos vendidos pela empresa, cinco foram para o setor público, três foram para empresas e apenas dois foram para o varejo.

“Em 2021, o resultado veio do consumo. Em 2022, veio do corporativo. A gente não é mais mono canal, ou mono produto. Acertamos na estratégia de diversificação. Temos uma multiplicidade de negócios que sabemos fazer. Temos o direito de ganhar nos setores que dominamos. Estendemos nosso negócio central e os canais de vendas. Nossa estratégia não parte para aventuras, mas diversifica a empresa”, diz Helio Bruck Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia.

Além de fabricantes computadores e tablets, a companhia produz maquininhas de pagamento, servidores, urnas eletrônicas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vende celulares da marca Infinix e aluga equipamentos para empresas (HaaS).

Hélio Rotenberg, presidente executivo da Positivo Tecnologia Foto: Guilherme Pupo/Positivo

Lucro e perspectiva para 2023

A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 3,3 pontos percentuais no ano, passando de 10,2% para 13,5%. Em valores, esse lucro foi de R$ 344,9 milhões em 2021 para R$ 675 milhões em 2022. Já o lucro líquido foi de R$ 306 milhões no ano, crescimento de 51% ante 2021.

Para 2023, a companhia estima uma receita bruta entre R$ 5,5 bilhões e R$ 6,5 bilhões, o que sinaliza possibilidade de queda ou alta ante o valor de R$ 5,86 bilhões dessa métrica em 2022.

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