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Toyota investe R$ 50 milhões para modernizar o sedã Corolla

Dinheiro também será usado na aquisição de novas tecnologias para a linha de produção da fábrica de Indaiatuba; anúncio ocorre um dia após governo e São Paulo lançar o programa Pró Veículo Verde

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A Toyota do Brasil informou nesta quinta-feira, 31, que vai investir R$ 50 milhões na fábrica de Indaiatuba ( SP) para a renovação do sedã Corolla, valor que inclui também aquisição de novas tecnologias na linha de produção.

O anúncio ocorre um dia após o governo de São Paulo lançar o programa Pró Veículo Verde, que vai liberar créditos de ICMS para montadoras que produzam automóveis híbridos e elétricos no Estado.

A Toyota afirma, contudo, que o investimento foi decidido antes da confirmação do Pró Veículo Verde e por isso ainda está avaliando se é possível encaixar o projeto no programa.

Toyota vai modernizar o modelo Corolla Foto: Daniel Teizeira/Estadão

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O investimento, segundo a empresa, visa aumentar sua competitividade no mercado regional e global, ao manter uma operação moderna e estável, com mais produtividade e flexibilidade.

Pioneira na produção de híbridos

Em 2019, a Toyota encerrou um ciclo de investimento de R$ 1 bilhão na unidade, o que permitiu a produção da 12ªgeração do Corolla nas versões a combustão e híbrida flex. Foi a primeira montadora a fabricar um veículo eletrificado na América Latina.

O Corolla é vendido no País desde 1994 e produzido localmente a partir de 1998, quando a primeira fábrica do grupo foi inaugurada em Indaiatuba. O grupo também tem unidades em Sorocaba – onde produz os modelos Yaris, Corolla Cross e Etios (para exportação) –, outra de motores em Porto Feliz e uma de componentes em São Bernardo do Campo, todas no Estado de São Paulo.

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“Seguimos firmes em nossa estratégia de oferecer um veículo competitivo e atrativo aos nossos clientes. Há mais de 20 anos, nossa planta demonstra sua capacidade para gerar negócios de forma bem-sucedida”, diz Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil.

Ambiente desafiador

A fábrica de Sorocaba é uma das poucas no País a operar atualmente em três turnos de trabalho, embora tenha de suspender a produção de vez em quando – como ocorreu em meados de março – em razão da falta de componentes eletrônicos.

Chang ressalta que, “a despeito do ambiente desafiador para o negócio no Brasil, por conta da falta de previsibilidade e distorções tributárias criadas no passado, apostamos em nossa estratégia de longo prazo, que visa um crescimento sustentável”.

O executivo afirma ainda que a empresa seguirá trabalhando, “por meio do diálogo aberto e transparente com líderes da indústria, tomadores de decisões, sociedade civil e governos, para ajudar a transformar o panorama da indústria no nosso País”.

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