As redes de supermercados e de farmácias são as que mais têm potencial para explorar o comércio eletrônico, segundo pesquisa feita com clientes das lojas pela Croma Marketing Solutions. Levantamento junto a três mil compradores detectou que, nestas categorias, há uma maior distância entre o porcentual de compradores que hoje já adquire mercadorias online e os que dizem estar dispostos a fazê-lo no futuro.
De acordo com a pesquisa, 22% dos entrevistados adquire hoje alimentos e bebidas pela internet, mas uma fatia de 38% espera poder fazê-lo nos próximos três anos. No caso dos medicamentos, 33% das pessoas dizem comprar online, fatia que cresce para 48% quando a questão é a intenção de compra futura.
O estudo, feito com o patrocínio de companhias como Coca-Cola e Carrefour, identificou que a busca por conveniência tende a levar os compradores para comprar utilizando meios digitais.
"O aspecto da conveniência é o que salta mais aos olhos", avalia o CEO da Croma, Edmar Bulla. Para ele, a crise reforçou a busca por promoções e preço baixo, e há mais facilidades nessas buscas via internet, o que tende a permanecer, mesmo num cenário macroeconômico melhor.
O estudo avaliou ainda a familiaridade dos consumidores com diferentes tecnologias que o varejo tem implementado. A mais conhecida é a dos aplicativos de compras, utilizados com frequência por 54% dos compradores entrevistados. Já ideias como a realidade aumentada são familiares para apenas 18%.
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