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Licença para explorar petróleo na Margem Equatorial enche Amapá de esperança, diz ministro

Waldez Góes, de Integração e Desenvolvimento Regional, afirma esperar que Ibama também autorize atividades da Petrobras no litoral do Estado

Por Júlia Pestana

O ministro de Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), afirmou neste sábado, 30, em publicação nas redes sociais, que a liberação, concedida na sexta-feira, 29, para a exploração de petróleo na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, “enche de esperança” a população do Amapá diante da perspectiva de licenciamento de atividade semelhante da Petrobras no litoral do Estado.

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A licença para exploração foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e é a primeira para a região obtida pela atual gestão da Petrobras, que tem planos de avançar sobre a Margem Equatorial para renovar reservas.

“A liberação pelo Ibama da primeira licença de pesquisa para exploração de petróleo na Bacia Potiguar, incluída na chamada Margem Equatorial, nos enche de esperança de que a mesma decisão seja tomada em breve em relação ao Amapá”, disse Góes em post no X, ex-Twitter.

Ministro se manifestou neste domingo, pelas redes sociais, sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial Foto: Evaristo Sá/AFP

No entanto, o avanço da Petrobras sobre a Margem Equatorial divide alas do governo capitaneadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), de Alexandre Silveira, e a pasta do Meio Ambiente, de Marina Silva.

O Planalto tentava uma saída mediada pela Controladoria Geral da União (CGU), mas o parecer favorável do órgão não foi suficiente para demover os técnicos do Ibama e Marina, que resistem em conceder a licença ambiental à estatal.

Já o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse neste domingo, 1º, em entrevista ao jornal O Globo, que a exploração da Margem Equatorial será feita com comedimento. Prates disse que a intenção é “tatear” aquele processo e buscar novas reservas de forma a repor as atuais, que devem durar apenas mais 15 anos se a produção continuar no mesmo ritmo.

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