*Por Marina Malheiros
Olá, tudo certo com vocês? Presentes em escolas norte-americanas há anos, organizações estudantis também marcam presença no Colégio Dante Alighieri. Atualmente, os comitês da escola se dividem em três: um voltado para a área de tecnologia, outro para tratar de assuntos da própria instituição e outro dedicado exclusivamente à realização de eventos especiais pelas turmas da terceira série do Ensino Médio. Porém, o desenvolvimento desses grupos não ocorreu da noite para o dia. De fato, verifica-se uma trajetória no uso da tecnologia no Colégio nos últimos anos. Em 2002, teve início a implantação das primeiras lousas digitais; em 2006, os alunos assistiram à introdução do Moodle, o sistema on-line de ensino; em 2008, disponibilizou-se a tecnologia Wi-Fi; entre 2009 e 2010, os netbooks passaram a ser usados nos laboratórios no formato 1:1 (que significa um computador por aluno). No ano de 2011, os tablets foram inseridos, experimentalmente, na sala de aula e iniciou-se a formação continuada de professores para o uso dos dispositivos móveis; em 2012, o programa Dante Tablet (que agora faz parte do Dante Mobile) foi estendido a todas as 1
as
séries do Ensino Médio e criou-se o Comitê Gestor Discente; em 2013, a 1ª e a 2ª série do Ensino Médio passaram a fazer uso dos iPads diariamente; em 2014, os aparelhos foram adotados de maneira permanente pelo Ensino Médio.
No ano de 2012, o Comitê Gestor Discente foi criado para o programa Dante Mobile como forma de reunir os alunos participantes desse programa com os responsáveis por sua elaboração. Nele havia discussões, avaliações e sugestões dos alunos em relação ao uso coletivo da tecnologia na escola. Ele foi a origem e inspiração de todos os comitês agora existentes. Em 2014, estudantes do Ensino Médio se reuniam com as orientadoras educacionais e os professores para pleitear uma maior participação do aluno na escola. Assim, baseado no projeto original do Comitê Gestor Discente de Tecnologia, surgiu o Comitê de Representação Discente por iniciativa dos próprios alunos. Entre os tópicos das reuniões desse novo grupo, citam-se educação e cultura, ciência e tecnologia, sustentabilidade e responsabilidade social.
Finalmente, em 2015, os alunos começaram a se reunir apresentando ideias para projetos com o objetivo de melhorar o relacionamento entre a escola e os próprios estudantes. Acima de tudo, esses projetos pretendiam aproximar alunos e integrantes do corpo docente. As reuniões aconteciam semanalmente, e rapidamente a ideia ganhou corpo: representantes de classe e interlocutores foram escolhidos, e o Serviço de Orientação Educacional entrou em cena para contribuir com o projeto. Nessas reuniões, desenvolveu-se uma série de projetos, entre os quais o de currículo integral. Ainda em 2015, foi também criado o projeto AjuDante, cujo objetivo é a doação dos tablets utilizados pelos alunos em anos anteriores para as ONGs Acorde e para o Quintal da Criança. As instruções dadas às crianças das instituições para uso dos tablets também fazem parte do projeto, atividade realizada sob a responsabilidade dos alunos do comitê. Para saber mais sobre o AjuDante,
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Nas reuniões deste ano (2016), foi desenvolvida uma série de projetos, entre os quais o talk show
Chamada
, no qual alunos entrevistam integrantes do corpo docente, e a
Mesa-Redonda
, em que os representantes do comitê convidam especialistas para uma conversa com os alunos, organizada às sextas-feiras, à tarde, no Auditório Falzoni.
