PUBLICIDADE

Tem muita dificuldade em Matemática? Você pode ser portador de discalculia.

Por Poliedro
Atualização:
 

  A Matemática, para algumas pessoas, ainda é um "bicho de sete cabeças". Considerada uma disciplina complexa, muitos não se identificam com ela; outros não compreendem os problemas matemáticos, não conseguem entender qual a operação que deve ser feita, se subtração, multiplicação, divisão ou adição. Algumas pessoas, em particular, não entendem os sinais e as expressões, porém essas dificuldades podem ocorrer não pelo nível de complexidade ou pelo simples fato de não se gostar de Matemática, mas por dificuldades de aprendizagem. É por isso, que inúmeros fatores podem estar diretamente ligados ao que chamamos de discalculia. A discalculia pode atingir tanto adultos quanto crianças e consiste em uma dificuldade persistente de aprendizagem ou de compreensão de conceitos numéricos. Portadores de discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros. É uma inabilidade menos conhecida, alguns sintomas potenciais da discalculia podem tornar mais fáceis a sua investigação e diagnóstico. São eles:

Dificuldade com tarefas diárias, como verificar a mudança nos dias da semana e ler relógios analógicos;

Dificuldade com tempo conceitual e elaboração da passagem do tempo;

Dificuldades frequentes com os números, confundindo os sinais: +, -, ÷ e x;

Problemas para diferenciar o esquerdo e o direito (lateralidade);

Publicidade

Falta de senso de direção (norte, sul, leste e oeste);

Inabilidade de dizer qual de dois números é o maior.

  Um diagnóstico equivocado pode levar a encaminhamento para tratamentos desnecessários. É um grande desafio identificar, diagnosticar e fazer as intervenções necessárias. É indispensável para os casos de discalculia a mudança de método de ensino, bem como o envolvimento de todos: professores, pais e alunos, para que quem apresente este tipo de dificuldade possa ter a possibilidade de ter uma vida mais interativa com a sociedade.  

Por Maria Célia Gaspar, consultora pedagógica do Sistema Poliedro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.