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Sindicato de escolas particulares do RJ diz em vídeo que 'trancar pessoas em casa não é ciência'

O Sindepe afirma que as escolas particulares estão prontas para voltar à atividade, e que fizeram "o dever de casa" para a retomada com segurança

Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:
RIO - O Sindicato das Escolas Particulares do Estado do Rio de Janeiro (Sindepe) divulgou vídeo neste domingo onde questiona a manutenção das escolas fechadas diante da pandemia da covid-19, afirmando que "o covid nunca irá de todo, o que acaba é o medo", e que as instituições estão prontas para voltar a receber alunos.

Alunos do Colégio Santa Cruz em biblioteca infantil montada para incentivar leitura entre as crianças Foto: Nilton Fukuda/Estadão

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Com o setor dividido pelos avisos do retorno às aulas contraditórios entre os governos estaduais e municipais, o sindicato afirma que "ciência é a vacina, estudos só confundiram, trancar pessoas em casa não é ciência". E ainda, que "Confinar é desconhecer, ignorar, subtrair vida, é fragilizar, debilitar, mexer com o emocional. As crianças precisam voltar a se relacionar", afirma em vídeo divulgado via whatsapp. 

O Sindepe afirma que as escolas particulares estão prontas para voltar à atividade, e que fizeram "o dever de casa" para a retomada com segurança. "Hoje sabemos lidar, tratar, nos proteger, respeitar as rotinas, as regras e todos os protocolos".

Segundo o porta-voz do sindicato, a entidade vem sendo pressionada pelas famílias, que tiveram que retomar o trabalho e não têm onde deixar as crianças, assim como pelas escolas infantis, que estão perdendo matrículas, com cerca de metade delas fechando as portas. Mas que a volta vai depender da segurança, que só a liberação das autoridades poderá conceder.

Enquanto a Prefeitura anunciou que as escolas particulares já podem voltar no dia 3 de agosto, o Estado publicou decreto que a volta poderá ocorrer após o dia 5 de agosto. Amanhã deverá ser editado um novo decreto estadual, segundo o porta-voz, com os protocolos para a reabertura.

"Os governos municipal e estadual estão discutindo quem libera o alvará. Só vamos voltar depois que as autoridades definirem as garantias de segurança", explicou o porta-voz.

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