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Luísa Sonza lança ‘Mama.cita’, parceria com Xamã, e prepara terreno para novo álbum: ‘Mais evoluída’

Música e clipe chegaram às plataformas na noite desta quarta, 21; ouça

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Por Julia Queiroz
Atualização:

Luísa Sonza quer ser mais despretensiosa e fazer as coisas diferentes em 2023. Mama.cita, parceria com Xamã que chegou às plataformas nesta quarta-feira, 21, é uma introdução a isso.

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Com conceito e visuais futuristas, a música e o clipe, que foi lançado simultaneamente no YouTube, são uma continuação de colaborações anteriores dos dois artistas, ao mesmo tempo em que introduzem uma Luísa diferente da que foi vista no disco Doce 22, de 2021.

“É uma Luísa um pouco mais evoluída”, disse a cantora em entrevista coletiva com participação do Estadão. “O clipe tem um ‘quê' futurista, mas ele é muito orgânico ao mesmo tempo. É uma mistura do passado, do presente e do futuro”.

O vídeo retoma a primeira parceria entre ela e Xamã, a faixa Câncer, do álbum Zodíaco, que tinha como referência o signo dos artistas que participavam das canções. Agora, os dois resgataram essa relação entre câncer, o signo de Luísa, e escorpião, o signo de Xamã.

Além disso, o lançamento ainda veio acompanhado de um perfume, intitulado Hasta La Vista (que também é um trecho da música), que tenta unir a estética dos músicos e da canção.

“Por mais que seja uma música de final de ano, uma música divertida, a gente pensa no cheiro do perfume, na estética do clipe, em como vão ficar os spoilers. Tudo é muito detalhado, feito com amor, e muito artesanal. Por mais que a gente busque números, não é sobre isso”, explicou.

Se em Cachorrinhas, lançada em julho, Luísa fez bastante mistério com a sonoridade da música, em Mama.cita, ela resolveu fazer diferente e deu vários spoilers antes do lançamento.

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Divulgou mais de uma prévia e até performou a canção no programa Música Boa Ao Vivo, do Multishow, ao lado de Karol Conká, que ganhou o apelido que intitula a faixa em sua passagem pelo Big Brother Brasil 21.

Ela explicou que a razão para isso é a vontade de “fazer diferente e ter propostas novas”. “Eu gosto de fazer o contrário, ser diferente toda vez e da forma que eu puder”, completou.

A cantora já compartilhou, inclusive, a coreografia da música - algo que já é tradicional dos lançamentos de Luísa e costuma potencializar o sucesso das canções, em especial com a força do TikTok.

A dança foi parcialmente inspirada no próprio Xamã e, segundo Luísa, foi feita de forma natural. Ela disse que não prepara as coreografias pensamento em viralizar - apesar de ser grata quando isso acontece.

“O TikTok é a maior plataforma hoje de impulsionamento de música e espero que a galera goste, mas a gente sinceramente não pensa tanto em viralizar, acontece”, falou.


2023 e novo álbum

Durante a entrevista coletiva, Luísa revelou que divide suas canções em duas categorias: músicas de manutenção e músicas de álbum. Mama.cita faz parte do primeiro grupo, as faixas “avulsas” que não complementam a narrativa de um disco completo.

“No próximo ano, eu quero fazer um grande álbum”, declarou. “Eu sou uma cantora, mas eu me sinto muito mais uma intérprete da minha própria vida e o álbum sempre me permite contar um pouco mais e com mais profundidade todos os meus sentimentos, vivências e histórias”.

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A artista ainda explicou que, em 2023, quer se “render” menos aos números e paradas musicais. “Sempre foi meu sonho ser mainstream, então eu sempre trabalhei muito com as plataformas e com a indústria em si”, disse.

“Mas acho que, no ano que vem, que é ano de álbum, eu estou muito mais preocupada com a grandiosidade e a profundidade que o álbum vai trazer do que com os singles momentâneos e com essa indústria que a gente sabe que já ultrapassou do saudável”, completou.

Mesmo com a certeza de que um grande projeto está sendo preparado, Luísa não quis revelar muito sobre sua nova fase. “Se eu falar em quem eu estou me inspirando agora, vocês vão se assustar”, disse.

Ela adiantou, por outro lado, que o novo disco será mais triste. “Mas é um triste um pouco ‘fritado’ e irônico”, revelou. “Melancolia é a minha palavra, mas a melancolia nas diferentes formas dela se expressar”.


*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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