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Alemães já pensam em semifinal com o Brasil

Instituto Goethe reuniu grupo na vitória sobre Portugal

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Por Diego Zanchetta
Atualização:

Com um banquete que incluiu churrasco de salsichão branco e muita cerveja, cerca de 120 alemães e simpatizantes acompanharam ontem o jogo contra Portugal no Instituto Goethe, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. A festa começou cedo, com o primeiro gol da seleção alemã, de pênalti. Após a partida, muitos se disseram confiantes e esperançosos em ver uma semifinal contra o Brasil, em Belo Horizonte.

O empresário Holger Brech, de 42 anos, acredita que a grande final será entre Alemanha e Argentina, no Maracanã. E a semifinal na capital mineira entre os anfitriões e os alemães. Opinião compartilhada por seu colega Ferdinand Ragoschewski, de 47 anos.

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"A nossa seleção está bem forte. Falta só uma defesa igual a do Brasil. Se nossa zaga fosse igual à do Felipão, estaríamos com a mão na taça", comentou Ragoschewski. Muitos alemães que trabalham em empresas da capital paulista também acompanharam o jogo no Goethe, além de vizinhos da escola e muitos estudantes de Alemão. O espetinho de salsichão era vendido por R$ 5, enquanto o buffet alemão completo saía por R$ 28.

Leonardo Walter, de 36 anos, casado com a brasileira Flávia Walter e há dois anos no Brasil, diz estar encantado com o clima de Copa no País. "O alemão adora a receptividade dos brasileiros."

Vizinhos do Instituto Goethe, o casal Sérgio Cunha, de 65 anos, e Darci Pucki, de 70, foram ver o jogo e aproveitaram para almoçar um lanche de salsichão com chucrute. "Não perdemos os eventos daqui. Sou neta de alemães", fala Darci. Depois da vitória sobre Portugal, o churrasco de salsichão com chope se estendeu até o fim da tarde.

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