O Vasco que recebeu o Sport é outro, bem diferente daquele que levou surras e safanões durante boa parte do campeonato. O sinal de que o astral e a sorte começam a mudar pintou antes dos dois minutos do primeiro tempo, com o gol contra de Ferrugem (pelo visto creditado para Nenê).
Pronto, era o que faltava para passar a jogadores e torcedores a certeza de que o domingo reservava felicidade e não apreensão. A vantagem fez o Vasco jogar com menos tensão, mais coordenado e sem afobação. Mesmo que o próprio Nenê perdesse chance enorme, ao chutar para cima rebote de finalização de Herrera que bateu na trave. (Embora nesse lance, estivesse já 2 a 1...)
O Sport, agora sem Eduardo Baptista, foi apagado, sem inspiração, uma sombra da equipe que surpreendeu no início e mereceu elogios gerais. O único momento melhor veio no gol de empate (de Élber). Fora isso, teve esporádicas ações bem construídas. O Vasco até sentiu um pouco a igualdade; porém, como a fase é outra, logo soube recompor-se.
Tanto se reequilibrou que retomou a vantagem com o gol de Rafael Vaz aos 4 da etapa final. A presença de gente rodada, como Andrezinho, Leandrão, Nenê, Herrera, Martin Silva começa a dar resultados. E, embora permaneça lá embaixo, na classificação, anima o fato de que a reação é real.
O Vasco precisava de confiança - e a recuperou.