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Associação na Inglaterra defende substituições temporárias em caso de concussão

Entidade afirma 'protocolo não está sendo aplicado de forma consistente' após suspeita de lesão cerebral na partida entre Leeds e Manchester United pelo Campeonato Inglês

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Por Redação
Atualização:

A Associação de Jogadores Profissionais da Inglaterra (PFA, sigla em inglês) defendeu nesta segunda-feira, 21, a introdução das substituições temporárias em caso de suspeita de concussão. O argumento surge um dia após a lesão na cabeça sofrida pelo zagueiro Robin Koch, do Leed United, na derrota por 4 a 2 para o Manchester United, pelo Campeonato Inglês. 

Koch ficou ensanguentado após uma dura disputa de cabeça com Scott McTominay, do United, logo no início da partida. Apesar do choque, ele continuou jogando com uma bandagem até ser substituído aos 31 minutos do primeiro tempo. Para a entidade, os protocolos de concussão não estão priorizando a segurança dos atletas. 

Robin Koch, do Leeds, precisou ser substituído no último domingo após choque de cabeça em jogo contra o Manchester United Foto: PAUL ELLIS / AFP

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"O protocolo 'em caso de dúvida, fique de fora' não está sendo aplicado de forma consistente dentro do ambiente de pressão do futebol competitivo de elite", publicou a PFA em suas redes sociais. "Como órgão representativo dos jogadores na Inglaterra, estamos pedindo claramente ao IFAB que introduza substituições temporárias em casos de concussão. Elas vão dar a possibilidade de os serviços médicos trabalharem com mais calma para oferecer o melhor diagnóstico possível.”

Desde 2020, a International Board (IFAB, sigla em inglês), lançou um experimento que autoriza os organizadores de cada competição a testarem protocolos de concussão, permitindo que um jogador por equipe seja substituído permanentemente em caso de lesão suspeita, além das cinco alterações permitidas.

A Premier League, empresa que organiza o Campeonato Inglês, adota o protocolo da IFAB sobre concussões, mas o Leeds não usou seu direito a uma substituição extra porque, segundo o técnico Marcelo Bielsa, Koch sofreu "um corte no couro cabeludo e não uma concussão".

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