Ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner negou nesta quarta-feira as mais recentes acusações de corrupção contra ele. Hoje membro do Parlamento de Trinidad e Tobago, ele garantiu não ter cometido qualquer irregularidade, reafirmando repetidas negativas, quando confrontado com acusações de corrupção durante o período em que foi um dos vice-presidente da Fifa e presidiu a Concacaf. Warner foi uma das 14 pessoas indiciadas nesta quarta-feira nos Estados Unidos por acusações de corrupção. Dois de seus filhos admitiram culpa de acusações relacionadas. Ele disse que não foi questionado durante as investigações. Warner deixou o futebol em 2011, para evitar punições da Fifa em um escândalo durante a eleição presidencial da Fifa naquele ano. "Não fui comunicado sobre o devido processo legal e nem sequer fui questionado sobre este assunto", disse Warner em um comunicado. "Eu reitero que sou inocente de qualquer acusação. Eu estou longe da política no futebol mundial para mergulhar na melhoria da vida neste país onde eu irei, se Deus quiser, morrer". Em uma breve conversa por telefone com a agência de notícias Associated Press, Warner se recusou a fazer mais comentários e disse que não tinha informações suficientes sobre a admissão de culpa dos seus filhos. "Eu não posso dizer nada sobre o que não sei". Ele pode ser extraditado para os Estados Unidos através de um tratado bilateral. Mais tarde, ele disse ao canal TV6 que as autoridades norte-americanas "sabem onde me encontrar". "Eu durmo muito tranquilamente durante a noite".
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