Depois da crise em que se meteu, agravada pela derrota para o São Caetano, e que culminou nas demissões do técnico Muricy Ramalho e do dirigente Toninho Cecílio, o Palmeiras começou a sua prometida reformulação. Antes mesmo da apresentação do novo comandante Antônio Carlos, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo fez questão de anunciar os "reforços para os bastidores" do clube.
Seraphim Del Grande é o primeiro deles. O dirigente, que trabalhou no Palmeiras na década de 1990, mais precisamente na época da parceria com a Parmalat, volta para cuidar da parte estratégica do futebol juntamente com Genaro Marino e o vice de futebol Gilberto Cipullo - nomes que já estavam no comando.
"Ele [Seraphim Del Grande] é uma pessoa que no Palmeiras não precisa de apresentação. Insisti muito para que aceitasse, resistiu um pouco, mas acabou aceitando. Trouxemos para crescer e aumentar a capacidade do clube", garantiu Belluzzo.
Como não podia deixar de ser, Seraphim aposta em uma renovação. Em sua chegada, o discurso mais parecia o de um jogador de futebol. "Qualquer clube precisa de uma renovação. Resolvi aceitar para trabalhar, para cooperar e sou uma pessoa a mais para trabalharmos juntos", resumiu.
Além de Seraphim como dirigente de futebol, Savério Orlandi passa a cuidar da parte jurídica do clube - o que ainda rendeu brincadeiras do bem-humorado presidente Belluzzo. "Espero que ele cuide bem da minha punição", brincou.
Já sob o comando de Antônio Carlos, o Palmeiras se prepara para o clássico contra o São Paulo, domingo, no Palestra Itália. A diretoria do clube confirmou que o novo técnico fica no banco.