Publicidade

São Paulo arruma defesa, mas vê ataque empacar em 2016

Produção ofensiva decepciona mesmo com a chegada de reforços

PUBLICIDADE

Por Ciro Campos
Atualização:

O ataque virou a maior preocupação do São Paulo em 2016. Depois de trabalhar até aqui para se organizar taticamente e melhorar o sistema defensivo, o técnico Edgardo Bauza vê a equipe sofrer para marcar gols e as peças do setor ofensivo não renderem o esperado.

Em 11 jogos até aqui, o time marcou 13 gols, sendo que apenas cinco foram anotados por atacantes. Mesmo com três reforços para a posição e sete opções para montar o setor ofensivo, a equipe carece de efetividade e o técnico admite a dificuldade para resolver o problema.

Time enfrenta má fase do ataque Foto: Rubens Chiri|Divulgação

PUBLICIDADE

"Temos de melhorar. A equipe tinha no ano passado Luis Fabiano e Pato. Os dois fizeram mais de 30 gols. Isso não é fácil. Temos que achar uma forma de recuperar isso", disse Bauza.

O quarto ataque mais positivo do último Campeonato Brasileiro começou o ano preocupado em ajeitar a defesa. O treinador argentino considerou inaceitável o time ter levado 47 gols no Brasileiro de 2015 e tratou de arrumar a marcação.

Bauza realiza treinos táticos com frequência, exige compactação e bom posicionamento. Até agora, gostou do que viu e diz estar satisfeito com a organização defensiva. Só que falta, porém, arrumar o ataque. "Já temos um time ordenado e sólido. Nos últimos jogos tivemos boa chegada, criamos chances de gol, mas faltou concretizar", criticou.

Os atacantes do time chegaram a ficar cinco partidas sem marcar e somente Rogério e Calleri marcaram na temporada. O argentino, contratado neste ano, fez três gols nos dois primeiros jogos e não voltou a marcar. Já Rogério é reserva e tem atuado improvisado como meia.

As opções restantes tiveram poucas chances. Alan Kardec manifestou na terça-feira estar insatisfeito com a reserva. Wilder e Kieza disputaram dois jogos cada e Kelvin, apenas um. A exceção é Centurión. O argentino tem atuado como meia, só não jogou três vezes e tem a confiança do treinador. "Se estiver bem, quase sempre vai começar jogando", elogiou Bauza.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.