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São Paulo fica perto de acertar venda do meia Boschilia ao Monaco

Clube do Morumbi ficará com R$ 17 milhões na negociação

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Por Ciro Campos
Atualização:

O São Paulo e os empresários do meia Boschilia encaminharam um acordo na noite desta quinta-feira e a venda do jogador de 19 anos para o Monaco, da França, deve ser selada nos próximos dias. A negociação terá o valor de aproximadamente R$ 34 milhões e metade desse montante (R$ 17 milhões) vai ficar com o clube do Morumbi, dono de 50% dos direitos econômicos.O principal entrave para o desfecho do acordo estava entre os donos dos 50% restantes do contrato. O jogador detém 20% e os outros 30% eram alvo de uma disputa entre o Guarani e a empresa Hard Zone, que comprou a parcela em 2012 em operação que era questionada pelo clube campineiro, onde o meia começou a carreira antes de seguir para as categorias de base do São Paulo, quando tinha 16 anos.

Boschilia tem apenas 19 anos e é mais um jogador que deixa o São Paulo Foto: Divulgação

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A pendência atrasou a negociação e o clube do Morumbi tenta conciliar o imbróglio para consumar a venda. O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, troca e-mails com dirigentes do clube francês há três meses e, embora oficialmente negasse a proximidade de um acordo, dentro do São Paulo a saída de Boschilia era dada como praticamente certa desde a última semana.

Boschilia já não participou do treino desta sexta-feira no CT da Barra Funda. O meia foi liberado para acertar detalhes da negociação e até o sábado deve embarcar para a França, onde faz exames médicos e aguarda o anúncio oficial. Após o fracasso da transferência de Rodrigo Caio ao Valencia, o São Paulo espera o fim dos procedimentos burocráticos para poder confirmar o fim da negociação.

A provável saída aumenta a lista de jogadores negociados pelo São Paulo nos dois últimos meses. O clube vendeu Denilson, Souza, Paulo Miranda e Jonathan Cafu, além de ter tentado fechar as saídas de Rodrigo Caio e Luis Fabiano. Rodrigo Caio chegou a viajar para a Espanha, mas o negócio não se consumou e ele voltou. Com uma dívida de R$ 273 milhões, a diretoria tenta minimizar o rombo financeiro com as negociações de atletas.

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