O sonho de Isaiah Austin, de 2,16m, considerado um dos futuros astros na NBA chegou ao fim. O pivô, que se destacou pela universidade de Baylor nos últimos dois anos, se viu forçado a se aposentar aos 20 anos.
Depois de testes genéticos, realizados com os jogadores que pretendem ingressar na liga profissional pelo Draft (loteria dos novatos), que acontece nesta quinta-feira, o jogador foi diagnosticado com Síndrome de Marfan.
A doença é uma desordem do tecido conjuntivo caracterizada por membros anormalmente longos. Ela afeta outras estruturas do corpo, incluindo o esqueleto, os pulmões, os olhos, o coração e os vasos sanguíneos.
No exame de Austin ficou constatado que as artérias do coração estavam alargadas e, em caso de esforço físico em excesso, elas poderiam se romper. "Eu tinha o sonho de ouvir meu nome ser chamado no Draft", comentou o pivô.
O fim precoce da carreira de Austin está causando comoção nos Estados Unidos. O pivô sempre foi considerado um exemplo de superação.
Quando adolescente, Austin levou uma bolada de beisebol no rosto, próximo da olho direito, e teve um problema na retina. Foram quatro cirurgias no total, sempre apresentando uma melhora, seguida de piora.
A consequência foi a perda da profundidade. O pivô era capaz de acertar arremessos ou errá-los por muito na mesma frequência.
A cegueira do olho direito foi levado adiante com superação até que um dia ele contou sobre o problema ao técnico e companheiros em Baylor. A história só se tornou pública em janeiro deste ano.
Agora, Austin, infelizmente, viu o sonho de entrar na NBA se desfazer.
"As palavras não podem explicar como eu sou grato pelo tempo que eu tive neste esporte maravilhoso. Ele mudou a minha vida para sempre", escreveu Austin, em seu perfil no Twitter.