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Ministro comemora o Pan e prevê investimentos

Orlando Silva acredita que, após o Pan, Rio ganha força para ser sede das Olimpíadas de 2016

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Por Redação
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O pan-americano chegou ao final, mas o Ministério dos Esportes, através do ministro Orlando Silva, espera que o legado deixado pela competição traga ao Brasil uma mentalidade esportiva à população, além de dar força para a possível candidatura da cidade do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Veja também:O agito da cerimônia de encerramentoOs medalhistas brasileirosO quadro de medalhas Em entrevista coletiva, realizada no sábado, Orlando Silva acredita que os Jogos Pan-Americanos deram ao Rio de Janeiro as credenciais necessárias para ser a sede de uma olimpíada, tanto é que a cidade sediará várias competições internacionais, como o Mundial de judô. Além de ver a cidade do Rio de Janeiro com potencial parar ser a sede de uma olimpíada, o ministro comemorou a organização e a segurança dos jogos, assim como a segurança, mesmo com as confusões entre brasileiros e cubanos no Riocentro, após uma decisão polêmica que fez a brasileira Erika Miranda perder o ouro para a cubana Sheila Espinosa. "Não só os jogos, com seus mais de dez mil visitantes, não registraram nenhum incidente, como houve redução dos crimes comuns no Rio de Janeiro, no período", comemorou. Deixando o Pan de lado, Orlando Silva confessou que existe a vontade de melhorar e ampliar a atividade esportiva nas escolas, não só com o intuito de criar novos atletas, assim como fazer da prática esportiva uma rotina na vida dos brasileiros. Para tanto, Orlando Silva acredita que a Comissão de Educação e Esporte do Senado irá incluir verbas específicas, no orçamento, para a construção de equipamentos esportivos nas escolar. E, para que o esporte seja pratico na escola, a jornada escolar deve ser ampliada. Investimentos no Esporte O balanço feito pelo Ministério do Esporte indica que as empresas estatais investiram mais de R$ 500 milhões em diversas modalidades esportivas, entre os anos de 2003 e 2006. Muitos destes investimentos vieram da Lei Agnelo/Piva, que prevê a arrecadação de 2% das movimentações financeiras das loterias federais para o desenvolvimento do esporte. Já sobre os recursos gastos pelo Governo para a concretização do Pan, Orlando Silva preferiu não conversar sobre o assunto, voltando-se para os incentivos que tendem a ganhar forçar com a Lei de Incentivo ao Esporte que o governo diz querer aprovar. Tal lei pretende dar a oportunidade para empresas privadas que desejam ajudar esportistas e modalidades esportivas em troca de incentivos fiscais. Dentro da proposta atual, até 4% do valor do imposto de renda, que seria pago ao governo pelas empresas, podem ser destinados ao esporte.

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