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Quem é Guilherme Caribé? Nadador já soma três ouros no Pan de Santiago

Baiano de 20 anos atingiu índice olímpico nos 100m livre; ele já havia vencido no revezamento masculino e misto neste Pan no Chile

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Por Róbson Martins
Atualização:

O nadador Guilherme Caribé, de 20 anos, é um dos destaques da delegação brasileira no Pan-Americano de Santiago, no Chile. Em sua estreia na competição, o atleta já conquistou três medalhas de ouro, sendo a mais recente nesta segunda-feira, dia 23, nos 100m livre. Com o tempo 38s06, Caribé ainda atingiu índice olímpico para os Jogos de Paris, em 2024. Ele ajuda o Brasil a subir no quadro de medalhas. Confira.

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“(Estou) muito feliz com a minha terceira medalha de ouro aqui no Pan de Santiago. Torna-se mais especial por ser nos 100m livre, que é uma prova clássica da natação e uma prova clássica para o Brasil, onde a gente já teve vários campeões, inclusive recordista Mundial”, explicou o atleta em declaração divulgada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Caribé já havia tido participações decisivas nas vitórias brasileiras nos revezamentos 4x100m livre masculino e 4x100m livre misto na capital chilena, consolidando sua posição na elite mundial da modalidade.

Guilherme Caribé já é dono de três ouros no Pan de Santiago 2023. Foto: Dylan Martinez/Reuters

Inspirado por nomes como César Cielo, Bruno Fratus e Edvaldo Valério, o nadador baiano ganhou reconhecimento nacional no Troféu Julio de Lamare, no fim do ano passado. Ele nadou abaixo da barreira dos 22 segundos nos 50m, com 21s87, e baixou da casa de 48 segundos para 21s87 nos 100m. Na época, competia pelo Clube dos Funcionários da Petrobras, de Salvador. No ano passado, ele começou a ser comparado a Cielo. “Depois que eu nadei nos 100m, muita gente começou a me chamar de ‘novo Cielo’. É legal ser prestigiado, ver que o Brasil acredita em mim”, disse.

Atualmente, Guilherme Caribé atua pelo Flamengo. Além disso, também competiu na última temporada pela Universidade do Tennessee na National Collegiate Athletic Association, mais conhecida como NCAAN, nos Estados Unidos. Lá, aprimorou suas habilidades e ganhou uma perspectiva global da natação.

“Na Bahia, eu tinha treinos mais longos, fazia muita série grande e puxava meu ritmo. Nos Estados Unidos é totalmente diferente, os treinos são mais curtos e intensos. É divertido para o pessoal da velocidade, treinando com gente do lado. As pessoas me empolgam e eu empolgo o pessoal, então fica essa competição no treino”, revelou ao Olympics.com.

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