O que tem me incomodado é o fato de o vencedor não ganhar de ninguém num jogo em que os dois lados lutam pelo titulo. O Flu, por exemplo, se despede da temporada diante de três cachorros mortos, sem interesse na competição, alguns até rebaixados, como é o caso do Guarani. E essa conversa toda de mala branca é asquerosa. E sempre vai ficar a desconfiança se o adversário entregou ou não o jogo. Vi Palmeiras e Fluminense e achei o comportamento do time de Felipão pra lá de ridículo.
Então, a CBF poderia aumentar a disputa em duas rodadas. Teríamos as 38 rodadas como temos hoje e depois uma semifinal e final. Jogo rápido: o primeiro colocado enfrenta o quarto em duelo único em casa porque teve a melhor campanha. Quem ganhar faz a final contra o vencedor do segundo contra o terceiro colocados da tabela. Simples assim. Semifinais de quarta, decisão num domingo. Toda essa marmelada e desconfiança iriam para o ralo. O público ainda via seu time ganhar de fato um título numa finalíssima.
Hoje, do jeito que é o Campeonato Brasileiro, se o Flu for campeão, nós também não saberemos contra quem o título foi decidido. E não me venha com o orgumento de justiça no futebol porque isso não existe. Há tantos fatores que podem decidir uma partida que a justiça é considerada o menor deles. E, além do mais, trata-se de um jogo. Perde e ganha. O menor com chance de derrubar o maior. A história do futebol também é feita disso: tropeços, injustiças... Que ganhe o mais competente para ganhar.