O sérvio Novak Djokovic vai perder o segundo torneio de preparação seguido para o US Open por causa das leis de entrada no Canadá e nos Estados Unidos para não vacinados contra a covid-19. Não jogou em Montreal e também não atuará em Cincinnati a partir de domingo. Por outro lado, uma nova regra do Centro de Controle de Doenças dá esperanças de o ex-número 1 do mundo atuar no último Grand Slam do ano.
O tenista sérvio aguardou até o último minuto para confirmar que disputará o torneio Masters 1000 que começa a partir deste domingo, em Ohio. Assim como aconteceu em Montreal nesta semana, Nole não pôde participar da competição por não estar vacinado, requisito obrigatório para entrar no Canadá e nos Estados Unidos.
Nas últimas horas, contudo, foi revelada uma nova regra do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos que poderia permitir a entrada de Novak no país a tempo de jogar o US Open, que começa dia 29 de agosto. A novidade do CDC traz regulamentações diferentes para vacinados e não vacinados de cidadãos estrangeiros.
As orientações de prevenção contra a covid-19 estabelecidas pelo CDC não diferenciam mais se as pessoas estão em dia com suas vacinas. A mudança significa não vacinados agora não precisam ficar em quarentena. A regulamentação nova solicita que usem máscaras por 10 dias e façam teste cinco dias após o evento.
Djokovic já adiantou que gostaria de disputar o US Open e segue no aguardo. Seu nome está na lista do Grand Slam. Ele foi impedido de jogar no Aberto da Austrália, mas conquistou Wimbledon recentemente. Caso consiga estar na chave principal, chegará seu jogar os últimos torneios preparatórios.
Além de Djokovic, o francês Gael Monfils e o americano Reilly Opelka também desistiram do Torneio de Cincinnati, ambos por causa de lesão. Monfils se machucou nas oitavas de Montreal, enquanto Opelka já não atuou no Canadá e continua como dúvida para o US Open.
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