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Manobras nas ondas do planeta

Confinamento obrigatório

Quarentena vira 'BBB' dos atletas da WSL na Austrália

Por Thiago Blum
Atualização:

reprodução Instagram / @gabrielmedina  

Os campeonatos da elite do mundial voltam em abril.

E os surfistas não veem a hora de vestir a lycra de competição.

Mas antes de cair na água, a contagem regressiva é em horas, minutos, segundos.

Para o término da 'reclusão'.

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Por causa dos protocolos de saúde do governo australiano, os melhores surfistas do mundo estão passando por um processo inédito.

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Todos que estavam fora do país aonde vão acontecer as próximas 4 etapas do masculino e feminino, viajaram juntos.

Brasileiros, sul-africanos, europeus, tahitianos e americanos fizeram testes para Covid-19 nos Estados Unidos. E de lá, seguiram em voo fretado para a terra dos cangurus.

O exame da americana Caroline Marks, número 2 do ranking de 2019, deu positivo e ela foi a única que não pôde embarcar.

Na chegada em Sydney, veio a 2ª etapa.

Divididos em dois hotéis, a turma terá que ficar 14 dias enclausurada, sem sair do quarto... literalmente.

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Só quem viajou com marido/mulher e filho, pode dividir o apartamento.

reprodução Instagram / @filipetoledo  

Aí, a paciência está sendo compartilhada em tempo real com quem está "aqui fora".

Uma espécie de Big Brother Brasil para os fãs.

O tour pelo quarto foi um clássico, produzido quase por todos.

Assim como a foto da vista da janela, nem sempre agradável, já que eles estão hospedados no centro da cidade, longe das praias.

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A rotina de treinos também não fica de fora.

E quando chega a comida, então?? Bora postar!!!

reprodução Instagram / @miguelpuposurf  

As conversas com as famílias ajudam a manter a cabeça no lugar.

E tem a interação com os seguidores.

Perguntas e respostas ajudam a passar o tempo... e são fontes de informação.

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Dá pra saber que pranchas eles levaram, a qualidade das ondas onde vão disputar as baterias e até entrar um pouco na intimidade dos craques.

Como a 'loucura' necessária que eles estão passando.

O campeão Ítalo Ferreira só precisou de um dia de confinamento para dar mortal e pirueta em cima da cama.

Manobras devidamente registradas, é lógico.

reprodução Instagram / @connercoffin  

Até o fim da quarentena, atletas, acompanhantes, jornalistas e staff da WSL serão testados duas vezes.

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Com tanto rigor, a propagação do coronavírus fica praticamente possível.

É por isso que a Austrália, aos poucos, está voltando à vida normal.

E que os eventos estão acontecendo por lá.

Foi estranho para os estrangeiros, por exemplo, olhar de dentro do ônibus, as pessoas circulando nas ruas já sem máscara.

Disciplina e respeito da população deram certo.

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Bom... quando as duas semanas passarem, todos já sabem para onde ir.

Newcastle será a para inicial.

Depois Narrabeen, Margaret River e Rottnest.

É o recomeço do 'Championship Tour'... que está logo ali.

por @thiago_blum

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