CINGAPURA -
teve mais uma vez problemas com o sistema antitravamento de marchas no seu
e, por isso, não conseguiu terminar à frente do companheiro
, que aumentou para 15 pontos a diferença na classificação do Mundial de
. O sistema fez o carro morrer quando ele entrava para o último reabastecimento.
ESPECIAL - Jogue o Desafio dos Pilotos
BLOG DO LIVIO - Leia mais sobre a F-1
"Na hora que fui entrar no boxe o ponto morto não entrou e aí o giro do motor baixou. Na hora de entrar o anti travamento da embreagem, não entrou e o carro morreu... Ali perdi os dez segundos de pit stop", admite o brasileiro, sem esconder a decepção com o desfecho do problema - foi assim isso que o inglês conseguiu ultrapassá-lo e terminar em quinto lugar.
Outro motivo de reclamação foi com a entrada do carro de segurança após o acidente com Adrian Sutil e Nick Heidfeld. "O safety car para mim atrapalhou. Eu estava do outro lado da pista e como você tem um limite muito lento para fazer a pista inteira, eu perdi toda aquela vantagem que tinha em relação aos competidores de trás, fora que entre o Jenson eu tinha o Kubica, o Weber e o Kovalainen, nessa eles caíram e ele chegou mais perto. Não foi legal".
Mas Rubinho faz questão de ressaltar o lado positivo. "A definição da corrida é a seguinte: se na hora que eu saí do Brasil eu soubesse que tinha de trocar o câmbio, que ia perder um ponto aqui, teria ficado satisfeito com a situação. Então, é positivo. Agora, é uma corrida que deixa a desejar porque meu ritmo era melhor que o do Button no fim de semana inteiro. Teria chegado na frente com um pé nas costas, teria chegado no pódio, teria feito uma série de outras coisas".
Ele conta também como era sua estratégia para o começo da prova em Marina Bay, quando tudo deu certo. "A largada foi ótima, fiz aquilo que precisava fazer, sair em busca de posições. Passei a primeira volta em sétimo, foi uma primeira volta emocionante".
"Quando eles mostram a tabela de quem você vai lutar, antes, o que vai poder danificar ou favorecer a corrida, tem um cara que você precisa passar. Eu precisava passar o [Robert] Kubica e o Jenson o [Kazuki] Nakajima. Minha meta foi atingida após a primeira volta", conta.
Sobre o próximo GP, no Japão, em Suzuka, ele reforça: "Não posso trabalhar com o lado negativo. Tenho de trabalhar com o positivo. Se ele for merecedor de ganhar o campeonato ele vai ganhar. Se ele não for merecedor, quem vai ganhar sou eu."