Destacado para cobrir a prova da Indy, no Anhembi, pelo Estadão, passei o sábado trabalhando e sonhando com a possibilidade de ver Pacquiao, o melhor pugilista do momento em ação. Terminada a cobertura do automobilismo, corri para a casa dos meus sogros. Às 22h15 foi aberto o sinal no canal 121 da NET. Assisti ao programa Passando a Guarda e na sequência, às 23 horas, começou a transmissão direto do Texas.
Acompanhei as três preliminares. Com pipoca e refrigerante, me preparei para o evento principal. Começou a luta do Pacquiao. No início do quarto assalto, caiu o sinal. Ligamos rapidamente para o serviço da NET. E para minha surpresa, o atendente Diego nos informou que nada poderia ser feito por causa que o sistema estava fora do ar. Será que só aconteceu comigo?
Uma decepção. Perdi até o sono. Ver uma luta de boxe para mim não é apenas uma diversão ou uma obrigação profissional. Trata-se de uma das poucas coisas que ainda me dão prazer. Não é sacrifício para mim ficar acordado até de madrugada e levantar cedo para ir trabalhar.
Sofri um nocaute da NET. Sem direito a contragolpe. Vão me devolver os R$ 40 pela assinatura? E daí? E a oportunidade de acompanhar o melhor boxeador do momento? Uma tristeza. Uma frustração.