Casa Branca confirma encontro entre Lula e Biden em 10 de fevereiro

Presidente brasileiro irá a Washington em uma viagem para ‘estreitar relações bilaterais’

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Por Redação
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WASHINGTON - A Casa Branca confirmou nesta terça-feira, 31, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará Washington no dia 10 de fevereiro para se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em uma viagem que tem como objetivo estreitar as relações bilaterais.

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Durante o encontro, Lula e Biden falarão sobre o apoio “inabalável” dos EUA à democracia brasileira e como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos, especialmente antes da cúpula virtual pela democracia que será realizada em março, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em comunicado.

Ambos também abordarão como continuar atuando juntos diante de desafios comuns, como a mudança climática, a segurança alimentar, o fortalecimento da paz e da segurança e a gestão da imigração regional.

Em imagem de arquivo, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre; encontro em Washington é confirmado Foto: velyn Hockstein/Reuters -23/09/2022

Lula já havia adiantado que sua visita seria no dia 10 de fevereiro, mas a data não havia sido confirmada por Washington até agora.

Não se sabe se Biden e Lula vão falar sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está atualmente nos EUA e sobre quem a Casa Branca evitou questionamentos sobre o visto que pediu para poder permanecer no país.

Sua presença nos EUA tem causado desconforto em alguns parlamentares do Partido Democrata, do presidente Biden, que acreditam que o país não deve dar refúgio a Bolsonaro depois que milhares de seus apoiadores invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro.

No mesmo dia, Biden condenou o ataque e, um dia depois, transmitiu a Lula por telefone o “apoio inabalável” dos EUA à democracia no Brasil e à vontade que os brasileiros expressaram nas eleições presidenciais de outubro, segundo informou a Casa Branca na época. /EFE

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