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Chefe de direitos humanos da ONU tem mandato renovado por 2 anos

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Por LOUIS CHARBONNEAU

A Assembleia Geral da ONU renovou nesta quinta-feira o mandato de sua chefe de direitos humanos, Navi Pillay, mas ela ficará apenas dois anos no cargo como parte de um acordo com os Estados Unidos, que não gostaram de suas críticas a Israel, disseram diplomatas. A Síria também deixou claro que não era favorável à permanência de Pillay, uma jurista sul-africana que a delegação síria descreveu como "hostil" em relação a Damasco. Apesar da tentativa norte-americana de impedir a manutenção de Pillay no cargo, um acordo foi selado depois que a África do Sul e outros membros persuadiram autoridades dos Estados Unidos a apoiar um cargo de dois anos, ao invés do habitual período de quatro anos, disseram diplomatas da ONU à Reuters sob anonimato. "Se trata de um compromisso que foi acordado", disse um diplomata. "Washington poderá conviver com ela por mais dois anos, mas eles realmente não gostam de suas posições sobre Israel e temas palestinos." A assembleia geral da Organização das Nações Unidas aprovou a extensão do mandato de Pillay por consenso, sem uma votação.

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