EUA admitem erro ao não enviar autoridade de alto escalão a Paris
Em Washington, porta-voz da Casa Branca diz que governo americano deveria ter destacado "alguém de mais alto perfil"
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Por Redação
Atualização:
Marcha solidária reúne milhares de pessoas na França
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Milhares de pessoas se reuniram na Praça da República, em Paris Foto: Luciano Spinelli/Estadão
Marcha solidária reúne milhares de pessoas na França
Uma multidão comparece à manifestação e lota as ruas de Paris Foto: Loic Venance/AFP
Marcha solidária reúne milhares de pessoas na França
Placa carregada por manifestante faz referência ao policial morto no dia do ataque ao jornal Foto: Joel Saget/AFP
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Mulheres muçulmanas participam de cerimônia pelas vítimas Foto: Luciano Spinelli/Estadão
Marcha solidária reúne milhares de pessoas na França
Segundo autoridades francesas, a manifestação pode ser a maior desde a liberação de Paris do controle nazista na Segunda Guerra Mundial Foto: Bertrand Guay/AFP
Estudantes fizeram ato na frente da Prefeitura de Paris Foto: Luciano Spinelli/Estadão
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O presidente François Hollande ao lado de Nicola Sarkozy Foto: Yoan Valat/EFE
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Cartaz diz que 'Muçulmanos não são terroristas' Foto: Luciano Spinelli/Estadão
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Campanha #JeSuisCharlie (Eu sou Charlie) se espalhou por todo o mundo Foto: Luciano Spinelli/Estadão
Marcha solidária reúne milhares de pessoas na França
Muitos manifestantes levam lápis em respeito à profissão das vítimas. Foto: Joseph Lago
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44 líderes mundiais estiveram presentes no início da marcha, entre eleso presidente francês François Hollande, a chanceler alemã, Angela Merkel, o pri... Foto: Phillippe Wojazer/AFPMais
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Angela Merkel ao lado do presidenteFrançois Hollande Foto: Thibault Camus/AP
Marcha solidária reúne milhares de pessoas na França
Homenagens aos vítimas são feitas através de cartazes e mensagens Foto:
Franceses prestaram homenagem às vítimas de ataque terrorista Foto: Luciano Spinelli/Estadão
Enquanto líderes mundiais caminhavam em Paris para protestar contra o terrorismo, muitos notaram a ausência de representantes de alto escalão dos Estados Unidos no último domingo. A Casa Branca admitiu depois que errou ao destacar a embaixadora americana como representante americana na manifestação contra o terror em Paris.
Em Washington, o porta-voz Josh Earnest disse que o governo dos EUA "deveria ter mandado alguém de mais alto perfil" à marcha republicana organizada pelo governo francês. O oficial mais graduado da administração Obama na passeata foi a embaixadora na França, Jane Hartley. Enquanto isso, o presidente Barack Obama passou o fim de semana na Casa Branca, o vice-presidente, Joe Biden, estava em sua cidade natal, Wilmington, no estado de Delaware, e o secretário de Estado, John Kerry, em uma viagem à Índia. O procurador-geral dos EUA, Eric Holder, estava em Paris para uma cúpula de segurança, mas não compareceu ao ato de domingo. A ausência de líderes de peso na marcha de Paris gerou críticas, como a do senador republicano Marco Rubio, para quem a decisão foi um erro. "Eric Holder estava em Paris, e talvez mesmo John Kerry pudesse ter ido", afirmou o republicano. "Havia uma grande lista de pessoas que eles poderiam ter enviado. Espero que, em retrospecto, eles tivessem feito diferente." A marcha de Paris teve a participação de cerca de 40 líderes globais, inclusive o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron. A Casa Branca ainda não explicou a ausência de autoridades de alto escalão na manifestação. Entretanto, Kerry anunciou nesta segunda-feira que irá à Paris nesta semana. Viagens presidenciais são combinadas com grande antecedência devido ao enorme aparato de segurança que precisa ser deslocado. Já o vice-presidente exige menos planejamento e pode se locomover mais rapidamente se necessário. / AP