WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o país precisa de “fronteiras fortes” para não ficar igual a “bagunça horrorosa” que está a Europa. A declaração aconteceu horas depois de a justiça americana suspender parte da ordem dele, que barrava a entrada de imigrantes nos Estados Unidos.
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"Nosso país precisa de fronteiras fortes e extrema vigilância, agora. Olhe o que está acontecendo em toda a Europa e no mundo! Uma bagunça terrível", disse Trump em uma breve mensagem postada em sua conta pessoal na rede social Twiter.
O presidente não entrou em detalhes, mas o comentário foi publicado após o alvoroço causado pela ordem executiva assinada na sexta-feira para lutar contra o terrorismo jihadista.
O decreto-lei suspende a entrada de todos os refugiados por 120 dias e por 90 dias a concessão de vistos aos cidadãos de sete países com maioria terrorista muçulmano recorde de Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã para novos mecanismos de rastreio são estabelecidos.
O veto provisório provocou indignação sábado, 28, em meio ao caos e do mundo, enquanto muitos viajantes tiveram sua entrada ao território dos Estados Unidos bloqueados. Manifestantes realizaram protestos em várias partes os Estados Unidos.
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Bloqueio. Após um pedido da União pelas Liberdades Civis na América (ACLU), uma juíza federal de Nova Yorksuspendeu a ordem executiva.
A medida da juíza Ann M. Donnelly proibiu a deportação de refugiados e demais imigrantes.
Líderes. Trump tem recebido inúmeras críticas às medidas, dentro e fora dos Estados Unidos, algumas delas feitas pelos líderes europeus, como o presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
Em uma conversa por telefone no sábado com o bilionário, Hollande enfatizou que a defesa da democracia implica o respeito pelos princípios em que se baseia, "em particular o acolhimento de refugiados".
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse na quarta-feira que Trump vai pedir esclarecimentos, a discordar com a proibição de entrada no país de cidadãos de vários países predominantemente muçulmanos.
O Boris Johnson, ministro das Relações Exteriores do governo britânico, também disse no domingo que o veto criado por Trump é "divisionista" e "errado". /EFE