A Líbia, depois da queda de Muamar Kadafi, se transformou em terra de ninguém, com Trípoli nas mãos de organizações ligadas à Al Qaeda, o ISIS controlando algumas áreas e o governo reconhecido pelo exterior operando de uma cidade perto da fronteira com o Egito, a milhares de quilômetros da capital.
A Tunísia se tornou democrática, tem um Parlamento comandado pelos seculares, com uma oposição mais religiosa organizada, e terá um presidente em breve. Sem dúvida, avançou em relação aos tempos de Ben Ali
O Marrocos deu passos discretos em direção a uma monarquia constitucional e soube conter o radicalismo existente em outros países da região
A Argélia passou pelo que a Síria e o Iraque passam hoje nos anos 1990. No fim, a ditadura militar se consolidou, mas o país ainda enfrenta problemas com o radicalismo e está distante de ter liberdades democrático. Seu líder já passou dos 80 anos e não está claro como será a sucessão
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Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires
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