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Morre María Auxiliadora Delgado, primeira-dama do Uruguai

Mulher do presidente Tabaré Vásquez tinha 82 anos e sofreu enfarte; Bolsonaro oferece pêsames

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Por Redação
Atualização:

MONTEVIDÉU - Morreu na madrugada desta quarta-feira, 31, em Montevidéu, aos 82 anos, a primeira-dama do Uruguai María Auxliadora Delgado, mulher do presidente Tabaré Vásquez. Segundo a imprensa uruguaia, ela foi vítima de de um enfarte. 

Funcionária pública aposentada e profundamente católica, ela estava casada com Tabaré desde 1964. Ela deixa três filhos.  O presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte da primeira-dama.

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"Com grande pesar recebi hoje a notícia do falecimento da Sra. Maria Auxiliadora Delgado, Primeira-Dama do Uruguai, conhecida por sua dedicada religiosidade", escreveu Bolsonaro. "Manifesto ao Presidente Tabaré Vázquez e a sua família minhas sentidas condolências e meu profundo sentimento de pesar."

"Foi uma mulher de profunda fé católica, na qual educou seus filhos", disse o cardeal uruguaio Daniel Sturla, durante o velório. "Foi um baluarte para toda a família. Sinto pessoalmente e em nome de todo país porque era uma pessoa muito querida."

O ex-presidente uruguaio José "Pepe" Mujica participou do velório. "Quando se tem a idade de Tabaré (o presidente tem 79 anos), o amor é um costume doce que serve para cobrir a solidão."

María Auxiliadora Delgado, mulher do presidente do Uruguai, Tabaré Vásquez Foto:

Primeira-dama do Uruguai tinha perfil discreto

María Auxliadora foi primeira-dama em duas oportunidades: entre 2005 e 2010, quando o marido governou o país pela primeira vez, e desde 2015. De perfil discreto, manteve-se distante da política e concentrou seus esforços em obras sociais. 

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Seu principal projeto foi um programa de saúde bucal que ofereceu tratamento dentário a 20 mil crianças de escolas públicas em bairros pobres do Uruguai. 

O ex-presidente do Uruguai durante coletiva em Madri, na Espanha. Foto: EFE/Mariscal

A morte da primeira-dama provocou mensagens de luto de diversos atores políticos, à direita e à esquerda. "María Auxiliadora foi uma militante silenciosa da solidariedade, dedicada a ajudar quem mais necessitava", disse a senadora Ivonne Passada, da Frente Ampla. 

A candidata a vice-presidência do Partido Nacional, Beatriz Argimón, lembrou da primeira-dama como "uma mulher comprometida desde sempre com a causa dos mais vulneráveis. / AP e AFP

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